Brasil Foods descarta venda da Batavo

“Muita gente tem interesse na Batavo, por exemplo, mas nós não cogitamos vendê-la. Nem ela nem outros ativos”, garantiu Luiz Fernando Furlan, copresidente do conselho de administração da Brasil Foods.
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“Muita gente tem interesse na Batavo, por exemplo, mas nós não cogitamos vendê-la. Nem ela nem outros ativos”, garantiu Luiz Fernando Furlan, copresidente do conselho de administração da Brasil Foods. Na prática, o executivo rejeita uma das sugestões da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) do Ministério da Fazenda, que recomendou na semana passada a venda ou o licenciamento de um grupo de marcas, entre elas a Batavo, como alternativa para que a fusão de Perdigão e Sadia seja aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O trabalho de análise que levou ao parecer da Seae foi bastante criticado por Furlan em entrevista ao jornal Brasil Econômico. “Ficamos decepcionados porque um conjunto de informações que a empresa forneceu há alguns meses, aparentemente, não foi considerado”, afirmou. Para Furlan, a secretaria desconsiderou o fato de mais de 40% das vendas da Brasil Foods ocorrerem no exterior, boa parte por meio das mesmas marcas cuja venda foi recomendada.

O executivo aguarda agora a decisão do Cade e reafirma o desejo de que a BRF seja analisada como uma companhia de atuação global, e não meramente local. “O Brasil precisa ter uma grande empresa nacional que funcione como uma extensão do País em uma centena de nações. Espero, portanto, que isso seja entendido pelo Cade”, afirmou.

O valor de mercado da Brasil Foods está avaliado em R$ 19 bilhões. Juntas, Sadia e Perdigão respondem por, aproximadamente, 80% do mercado nacional de congelados, 67% das vendas de margarina e 57% do segmento de industrializados de carne.

Decisão só em 2011

O Cade deverá anunciar no primeiro semestre do ano que vem sua decisão final sobre a criação da BRF. Serão levadas em conta ainda observações feitas por órgãos do Ministério da Justiça e a comparação com cases importante de características parecidas, como a compra da Garoto pela Nestlé.
Fonte: Brasil Econômico

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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