#Batavo e Castrolanda investem em leite no interior paulista

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As cooperativas paranaenses Batavo e Castrolanda vão investir R$ 80 milhões em uma unidade de processamento de leite em Itapetininga, no interior de São Paulo. Trata-se de mais passo no projeto de operação conjunta que teve iní­cio no ano passado em laticí­nios, avançou para o segmento de suí­nos e pode ter ramificações em outras áreas, como sucos. A planta industrial paulista será erguida em tríªs fases e deverá entrar em operação em outubro do ano que vem.

No começo, a unidade vai beneficiar 600 mil litros de leite por dia, depois 1 milhão de litros e, na sequíªncia, 2 milhões. A unidade terá 20 mil metros quadrados de área construí­da e ficará em um terreno de 26 alqueires adquirido recentemente naquele municí­pio. «Vamos aumentar nossa oferta de produtos e serviços e contamos com a possibilidade de ampliar a bacia leiteira na região», afirma Edmilton Lemos, superintendente de operações lácteas das duas cooperativas. Deverão ser gerados 200 empregos diretos e 600 indiretos.

A fábrica paulista processará produtos das cooperativas e também de terceiros, como já acontece nas unidades do Paraná, onde são atendidas empresas como Danone, Nestlé e Itambé. E há mais planos em curso para justificar o aporte. «Temos a ideia de entrar na área de refrigerados e queremos estar mais perto do consumidor», afirma Lemos. A Castrolanda terá 60% da unidade e a Batavo, 40%.

Hoje as cooperativas também vão apresentar ao mercado uma nova marca para o segmento lácteo, a Colí´nia Holandesa, em referíªncia í  origem dos fundadores. Atualmente elas tíªm, juntas, capacidade para processar 2 milhões de litros de leite por dia. Com a parceria, novos investimentos e produtos, a intenção é ganhar corpo para enfrentar fusões e aquisições no mercado de laticí­nios e fortalecer o cooperativismo, segundo Lemos.

A marca Colí´nia Holandesa já começou a ser usada em leite em embalagens longa vida e condensado. Hoje as duas plantas de leite das cooperativas estão localizadas em Ponta Grossa e Castro. Em março, a Castrolanda, a Batavo e outra cooperativa, a Capal, fizeram parceria para atuar na área de suí­nos, com a construção de um frigorí­fico orçado em R$ 100 milhões.

Esses grupos atuaram juntos no passado, com a marca Batavo, antes de decidirem vender o negócio nos anos 90 para a Parmalat. Na sequíªncia, o controle foi para a Perdigão e para a BRF – Brasil Foods.

A Castrolanda, que também atua na industrialização de batata e com ovinos, com marca própria e de terceiros, deve ficar com a gestão do frigorí­fico. Ela faturou R$ 1,3 bilhão em 2011. As receitas da Batavo somaram R$ 873 milhões e, as da Capal, R$ 459 milhões. Em 2011, a Batavo investiu R$ 60 milhões em uma fábrica de leite e criou a marca Frí­sia para voltar ao varejo. í‰ essa unidade que fica em Ponta Grossa. A fábrica de Itapetininga fica a 300 quilí´metros da sede da Castrolanda, em Castro (PR).
Fonte: Valor Econí´mico

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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