#Associação de produtores quer medidas governamentais para o setor da pecuária de leite

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Os pecuaristas de leite da região norte do Espí­rito Santo estão descontentes com a falta de incentivo governamental para a atividade. A importação de produtos lácteos de outros paí­ses e a carga tributária desigual com outros Estados brasileiros são alguns dos fatores que preocupam o setor.

De acordo com a Associação dos Produtores de Linhares e Região (APL), a abertura do mercado brasileiro para o leite e seus derivados importados prejudica o mercado nacional. «Com o apoio que os produtores desses paí­ses (Nova Zelí¢ndia e Argentina, por exemplo) recebem, o custo de produção diminui e eles conseguem chegar com o leite mais barato aqui no Brasil, prejudicando nossos produtores que não tíªm incentivos», diz Cirilo Pandini Júnior, presidente da APL. Segundo Pandini, os laticí­nios brasileiros compram o produto de fora pelo valor de R$0,70 a R$0,80, pressionando a cotação do leite para os produtores capixabas.

Outro fator que tem prejudicado a pecuária capixaba é a distorção tributária. O Espí­rito Santo tem desvantagem em relação aos outros estados produtores. «Aqui no Estado, os impostos são mais baixos para a entrada de produtos lácteos de fora, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, o que não acontece com nossos produtos lá. Isso tem prejudicado nosso mercado também. Precisamos que os impostos sejam equiparados. São decisões governamentais que favorecem nossa pecuária», destaca Pandini.

«Minas Gerais e Rio de Janeiro cobram 18% de alí­quota para entrada de produtos produzidos no Espí­rito Santo», afirma o gerente da Latí­cinios Damare, Cincinato Mendes, no Espí­rito Santo.

De acordo com Mendes, a importação de leite afeta o mercado no Brasil. Com o Mercosul, existe uma facilidade dos produtos lácteos entrarem no Brasil sem tributação, tornando-o mais competitivos do que o nacional.
Fonte: Campo Vivo

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas