#Argentina: Crise leiteira também afeta grandes companhias

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A crise leiteira da Argentina não está afetando apenas os pequenos produtores, mas também, está gerando perdas para grandes companhias que operam no setor.

No primeiro semestre de 2012, a área leiteira a Adecoagro registrou uma perda de US$ 912.000 contra um lucro (antes do pagamento de impostos e juros) de US$ 603.000 no mesmo perí­odo do ano anterior. Apesar de o faturamento ter passado de US$ 8,96 milhões de janeiro a junho de 2011 para US$ 9,31 milhões nos primeiros seis meses desse ano.

A produção leiteira da Adecoagro – concentrada totalmente na Argentina – foi no primeiro semestre de 2012 de 24,9 milhões de litros, 10,4% a mais que em janeiro a junho de 2011. «Isso é produto de um crescimento de 5,6% em nosso rebanho leiteiro (atualmente com 4.659 vacas), combinado com um aumento da produtividade individual», disse a companhia em seu último informe quadrimestral de resultados.

As razões, segundo a Adeoagro, a partir das quais se registrou uma perda no primeiro semestre de 2012 são as seguintes: a) preços do leite menores aos de 2011 devido aos preços internacionais mais baixos dos lácteos, combinados com a desvalorização do peso argentino; b) Aumento dos custos de produção por causa da alta do preço do milho promovida pela seca nos Estados Unidos; e c) um aumento dos custos laborais no mercado argentino.

A maior parte da produção leiteira da companhia se concentra em uma megafazenda leiteira localizada na zona rural de Christophersen, sul de Santa Fé.

A Adecoagro é uma das principais companhias agroindustriais do Cone Sul, com diversas unidades de negócios no Brasil, na Argentina e no Uruguai. Os maiores acionistas da companhia são Quantum Partners LP (controlado por Soros Fund Management LLC), HBK Master Fund LP, Al Gharrafa Investiment Company e Stichting Pensioenfonds Zoeg em Welzijn, entre outros.

Fonte: www.valorsoja.com

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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