Ano histórico para a cadeia #leiteira

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Demanda entre lacticínios pelo leite de qualidade superior produzido nas fazendas induziu a um aumento nos preços a patamares recordes

 

O ano de 2013 foi histórico para a cadeia leiteira de Mato Grosso. Desde que o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) começou a coleta de informações sobre a produção leiteira no Estado, os preços atingiram valores recordes, tanto para o produtor como para o consumidor. O preço médio anual, entre os meses de janeiro e outubro, pago pelo leite ao produtor no Estado foi de R$ 0,745/L, neste mesmo período o preço teve um aumento de 28,21%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse valor nominal esteve dez centavos superior, 33,42%. Destaca-se o aumento que ocorreu durante a seca, entre maio e setembro, quando o preço médio pago ao produtor no Estado saltou de R$ 0,738/L para R$ 0,853/L, elevação de 15,58%.

 

A demanda entre lacticínios pelo leite de qualidade superior produzido nas fazendas induziu a um aumento nos preços a patamares recordes. O maior valor registrado no ano foi para o pagamento destinado ao leite captado em outubro, ocorrido na região sudeste do Estado, de R$ 1,05/L. Além de sofrer com a concorrência dos laticínios da mesma região, que suprem o mercado consumidor cuiabano, também tiveram que encarar a concorrência direta com os laticínios de Goiás. O aumento de preço que ocorreu ao produtor teve um reflexo direto no mercado consumidor. Na região de Cuiabá, entre os meses de janeiro a dezembro, o preço do leite UHT aumentou 27,05%, fechando a média anual em R$ 2,93/L, causando uma retração no consumo do leite no fim do ano.

 

PERSPECTIVAS 2014:

 

A expectativa para o próximo ano é de que os preços continuarão em um patamar elevado considerando os dados históricos baseados nos bancos de dados de pesquisas realizadas pelo Imea. Devido ao alto valor pago ao leite em 2013 há uma expectativa de aumento de produção para o ano de 2014, consequentemente, com o aumento de oferta dos produtos, haverá uma pressão de baixa nos preços.

 

Contudo, o consumo interno de produtos lácteos ainda está muito aquecido no Brasil, o que eleva a demanda desses produtos, provocando um aumento em seus preços. De acordo com o Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa), nos últimos cinco anos, o consumo per capita anual passou de 140,4 litros/hab. para 172,6 litros/hab., valor que, apesar do aumento, continua abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de aproximadamente 200 litros/hab.

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção brasileira aumentou aproximadamente 35%, saltando de 26 bilhões de litros no ano de 2007 para uma projeção de 35 bilhões de litros no ano de 2013 e um aumento de 5% para o próximo ano (2014). Outro fator que pode favorecer uma alta nos preços é a diminuição da importação do leite e de seus derivados devido ao aumento de custos de importação em função do alto preço do dólar. Mesmo com esse aumento no volume de produção existe um déficit de leite para os próximos anos, justificando assim o aumento de seus preços devido à alta demanda.

 

http://www.atribunamt.com.br/2013/12/ano-historico-para-a-cadeia-leiteira/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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