Esse resultado foi alcançado graças à política de incentivos, implantada pelo governador Marconi Perillo, que atraiu para o território goiano centenas de empresas. Milhares de jovens, homens e mulheres não teriam oportunidade de emprego sem essa política de atração de empresas.
Nessa caminhada desenvolvimentista, o chefe do Poder Executivo estadual contou com o apoio efetivo e a parceria de diversas entidades organizadas dos setores produtivos, entre as quais a Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), marco na história da industrialização de Goiás. Fundada há 20 anos, ela vem prestando uma contribuição do mais alto significado para o desenvolvimento goiano. Inspirou a criação, em 19 de dezembro de 2006, da Adial Brasil.
Integrante do Fórum Empresarial, a Adial desponta na luta contra as desigualdades regionais, o retrocesso econômico dos Estados emergentes e pela manutenção das regras atuais de cobrança das alíquotas do ICMS por regiões e a arrecadação na origem. Defende a aprovação de uma lei federal que regulamente os incentivos fiscais de ICMS e a convalidação de todos os incentivos, garantindo valores, condições e prazos firmados entre empresas e governos estaduais.
Essa é uma pauta que interessa, não apenas aos setores produtivos, mas a toda a sociedade goiana, pois, visa a consolidação de um parque industrial, voltado ao crescimento econômico, criação e manutenção de empregos. A Adial liderou, ao lado do governador Marconi Perillo e do vice-governador José Eliton, a marcha vitoriosa de 20 mil pessoas a Brasília, entre prefeitos, deputados, senadores, líderes sindicais, empresários e trabalhadores, ocorrida há dois anos, contra as mudanças na cobrança do ICMS, previstas num projeto do Senado.
Presidida pelo empresário César Helou, a Adial Goiás tem promovido gestões importantes sempre na defesa dos incentivos fiscais, os quais se revelaram na mais eficaz plataforma impulsionadora dos programas de desenvolvimento regional. Teve um papel de relevo nas articulações atinentes à reunião do Confaz com o ministro da Fazenda, em Goiânia no início deste mês, que culminou com uma sinalização convergente entre os Estados pela convalidação dos incentivos.
Timoneiro no processo de industrialização de Estados menos desenvolvidos, o dirigente da Adial Goiás, César Helou, ao lado do irmão Marcos, é também um exemplo de empreendedorismo. Há 30 anos, com a morte do pai Saladi Helou, assumiram a direção do Laticínios Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba. Transformaram a pequena fábrica de manteiga, fundada em 1955, num dos maiores laticínios do Brasil, com capacidade de produção de 4,3 milhões de litros por dia em suas 3 unidades industriais: Bela Vista (GO), Maravilha (SC) e Governador Valadares (MG).
No ano passado, conquistou o título de Melhor Empresa do Agronegócio no Segmento de Leite e Derivados, no Anuário Melhores e Maiores da Revista Exame. O anuário Valor 1000 confirmou o Laticínios Bela Vista como a 5ª Maior Empresa do Setor de Alimentos no Brasil e a 5ª Maior Rentabilidade entre as empresas do setor de alimentos. Recebeu o prêmio Melhor Empresa do Agronegócio no Segmento de Laticínios, promovido pela Revista Globo Rural.
Possui diversas unidades de captação de leite em Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina, propiciando milhares de empregos diretos e indiretos nas cidades e nas propriedades rurais, sobretudo de pequenos produtores. Utiliza equipamentos de última geração, que possibilitam a rastreabilidade de todo o percurso do leite, desde a fazenda até a caixinha do consumidor, com o máximo de segurança produtiva.
Essa empresa genuinamente goiana abastece hoje, com leite longa vida integral, desnatado, semidesnatado, creme de leite e bebida láctea praticamente todo o território nacional. Investe também, exemplarmente, em projetos de sustentabilidade e responsabilidade social, como, a doação anual à OVG de milhares de litros de leite, que são distribuídos para entidades filantrópicas.
(Richard Nixon, vereador de Goiânia – PRTB)