Com ganho adicional de 218 kg de leite, a média de produção de todo o rebanho leiteiro registrado na Holanda está, agora, em 30.536 kg de leite, considerando apenas cinco anos consecutivos de lactação. A produção, superior a 30 mil kg de leite, contém 4,37% de gordura e 3,51% de proteína, confirmando a característica de alto índice de sólidos no leite naquele país. Além disso, o intenso programa de melhoramento genético do rebanho holandíªs também é focado na busca da fertilidade, o que mantém o intervalo de partos em 417 dias.
O relatório completo de produção do rebanho aponta a raça holandesa preta e branca no topo da lista, com média de 9.888 kg de leite (4,33% de gordura e 3,52% de proteína) em 359 dias de lactação. Na sequíªncia, vem a raça vermelha e branca,com produção de 9.052 kg de leite (4,55% de gordura e 3,60% de proteína) em 349 dias de lactação.
«Longevidade,elevadas produções de leite e conformação funcional são as marcas registradas da seleção genética da Holanda. Essas características, em conjunto, colocam o rebanho leiteiro daquele país com uma das mais elevadas produções vitalícias do mundo. Isso significa maior retorno técnico e econí´mico para os produtores deleite, que conseguem se diferenciar no mercado. Esta busca pela diferenciação -a partir do melhoramento genético do rebanho voltado para o aumento da rentabilidade – é válida para qualquer parte do mundo, especialmente para o Brasil, que tem enorme potencial de aumento da produtividade do rebanho leiteiro nacional», ressalta Wiliam Tabchoury, gerente do Departamento de Leite da central de genética CRV Lagoa.
Fonte: matéria adaptada com informações da CRV Lagoa