Crise/Uruguai – O Instituto Nacional de la Leche (Inale) aposta no crescimento do setor lácteo para superar as limitações provocadas pela crise nos últimos três anos. Um fator especial é o financiamento de longo prazo para enfrentar o elevado endividamento de mais de US$ 300 milhões.
As soluções para o endividamento de curto prazo começaram com renegociações, e outros com gerenciamento. Mas, também a solução para as dívidas de longo prazo está no crescimento da produção, mediante aumento de produtividade, destacou a El Observador o presidente do Inale, Ricardo de Izaguirre. Ele destaca ações fundamentais: de um lado o aumento da produtividade das fazendas de leite com um serviço de extensão adequado em projetos de cinco anos, e, por outro lado, conseguir um financiamento de longo prazo e amortizações flexíveis. Nessas duas direções estão conseguindo avanços importantes, sustentou Izaguirre. É preciso investir no desenvolvimento de tecnologias, mas, também no tratamento de efluentes e irrigação, o que requer apoio financeiro no curto prazo. Os projetos nessas duas linhas estão avançando e devem dinamizar o setor. A cada 15 dias são realizadas reuniões com diversos atores vinculados à assistência técnica. Espera-se atingir impactos essenciais com a visita dos próprios técnicos às fazendas. No que se refere ao aspecto financeiro, é preciso analisar cada produtor individualmente. Para isso estão sendo realizadas reuniões com o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (NIA) o Instituto Nacional de Colonização (INC), e o Instituto de Plano Agropecuário (IPA) e com a Universidad da República (Udelar). Antes foram realizadas reuniões com os industriais e com entidades dos produtores de leite.
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