Produtores de #leite investem em tecnologia para aumentar produtividade e qualidade

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Acabou o tempo de que apenas uma vaca de qualidade era sinônimo de balde cheio. Produtores de Umuarama estão investindo em adubação de solo, espécies de gramíneas, capineiros e tecnologia de manejo para aumentar a produção de leite em suas propriedades. Um exemplo é produtor Hemerson Leonardo Sequini, que em dois alqueires está conseguindo tirar 400 litros de leite por dia.

O agricultor está a dois anos trabalhando com leite, mas nem sempre sua produtividade foi alta como hoje. Ele explica que passou quase um ano amargando 80 litros diários, mas com vontade de melhorar, procurou cursos e assistência da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. “Eu queria inseminar e saber como colocar mais gado em pouca terra. Foi ai que recebi apoio técnico da prefeitura e participei de cursos do Senar”, contou.

O técnico da prefeitura de Umuarama, Pedro Thiago Fenato, explicou que no começo o Sequini precisou realizar um levantamento técnico e estratégico, como analise do solo para identificar a necessidade de nutrientes, levantamento de gramíneas e também as possibilidades de animais e uma meta a chegar. “A primeira situação aqui foi devolver os nutrientes para terra e com o que o produtor tinha, traçar uma estratégia”, explicou o técnico.

Um ano depois dos investimentos, Leonardo se transformou em exemplo para os demais agricultores da região. “Comecei com quatro vacas e depois adquirindo outras por financiando. Tive que formar todo pasto e todo ano adubo e esterco. Tenho ordenha, mas só comprei há um ano. Hoje tenho 17 vacas produzindo em dois alqueires, com média de 400 litros”, ressaltou.

Em busca do mercado
Euclides Valdir Stecca trabalha com café e frango caipira, mas com a queda do café na região decidiu investir em leite. Sem ter conhecimento algum da cultura, o umuaramense também seguiu os conselhos dos técnicos do município e primeiramente investiu em conhecimento, para depois trabalhar com a terra e comprar os animais. “Fiz cursos, como de bovino cultura de leite, inseminação. Busquei conhecimento e ajuda. Como Thiago, visitamos várias propriedades e cada lugar colhemos uma experiência nova”, noticiou

Neste processo de estratégia Stecca levou um ano entre cursos e estudos, em seguida começou a manejar a terra e piquetiar seu pasto, para depois comprar os animais. O entrevistado explicou ainda que ontem completou os primeiros 30 dias tirando leite e de sete novilhas está conseguindo ordenhar 150 litros. “É um número excelente por ser novilha e não vaca. Estamos na primeira cria e está superando a expectativa. Tudo isso graças a ajuda do técnico, pois eu não sabia nada”, completou.

Fenato espera que em 90 dias o novo produtor de leite comece a tirar 280 litros por dia. “Isso mostra que pequenos produtores podem ter uma rentabilidade boa, desde que invistam em conhecimento, uma vez que hoje temos um mercado muito competitivo”, finalizou.

Preço baixo

Uma das reclamações dos produtores da região foi uma queda repentina e inesperada no preço do leite. Conforme eles, praticamente todos os laticínios reduziram os valores pagos de 10 a 15% nos últimos dias. A queda dificulta a vida dos agricultores, pois com isso existe uma queda na renda. “Gosto de trabalhar com isso, mas o preço tinha que melhorar. Na última entrega pagaram R$ 1,03, mas já tem conversa de baixar mais”, alertou.

http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=61946&Not=Produtores%20de%20leite%20investem%20em%20tecnologia%20para%20aumentar%20produtividade%20e%20qualidade

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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