Mercado aquecido para o produtor

Quem acreditou no potencial do queijo Canastra e aderiu às regras que regem o selo de Indicação de Procedência (IP) está comemorando o sucesso e investindo na produção.
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Com o retorno proporcionado pela comercialização, o produtor Ivair José de Oliveira, de São Roque de Minas, no Centro-Oeste do Estado, investiu na melhoria genética do rebanho e na construção de uma nova queijaria. Com produção regulamentada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Oliveira também desenvolveu uma nova rotulagem que permite a rastreabilidade do produto. “Hoje produzir queijo está muito bom. As negociações começaram a fluir, a gente tem um mercado bom, com clientes especiais e preços que garantem renda e permitem investir. Estamos começando a colher os frutos”. Ainda segundo Oliveira, o queijo que antes era vendido a R$ 10 por quilo, hoje é negociado na caixa fechada com 16 peças a R$ 45 por unidade. Devido à qualidade, o produto chega a ser negociado no mercado final a cerca de R$ 90 cada. A produção diária é de 12 queijos, volume que deve ser mantido para que a qualidade seja garantida. O queijo de Oliveira é comercializado em maior volume em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas também já atendeu demanda vinda de Santa Catarina e Cuiabá. “Nossa produção é pequena e não pretendemos aumentar, pois queremos manter a qualidade e um bom valor. A transformação depois de investir na certificação aconteceu em todos os sentidos. Além da produção do queijo, estamos construindo uma nova cozinha para receber a visita de turistas, que vem crescendo na região”, explicou Oliveira. O gerente-executivo da Aprocan e produtor do Queijo Canastra Pingo do Mula, em São Roque, Paulo Henrique de Matos Almeida, também registrou valorização significativa e vai investir na queijaria, que aumentará a produção em 30%. “Assim como vem ocorrendo com outros produtores que acreditaram no projeto, a demanda pelo nosso queijo é muito grande, chegando a faltar produto para encaminhar”, explicou Almeida. O queijo Pingo do Mula, que antes era negociado entre R$ 9 e R$ 10 por quilo, com a valorização e diferenciação no mercado, é comercializado a R$ 40 por peça. Dependendo do grau de maturação o preço sobre para R$ 50 a R$ 60. “Nossa expectativa é continuar crescendo, porque os produtores que investem em qualidade têm consciência que vão atender a um mercado mais exigente e que valoriza o queijo e o produtor. Desta forma o retorno é garantido”, disse Almeida.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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