Laticínios de MS projetam alta de até 4% no preço do leite na entressafra

Clima afeta qualidade das pastagens e reduz produção de leite pelo gado. Estado produz entre 400 mil e 500 mil litros de leite por dia.
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Clima afeta qualidade das pastagens e reduz produção de leite pelo gado. Estado produz entre 400 mil e 500 mil litros de leite por dia.
O Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul (Silems) já está projetando um alta de até 4% no preço do leite ao consumidor final do estado em razão do início do período de entressafra.

Neste período ocorre geralmente uma queda de produção provocada pela redução da disponibilidade e qualidade nutricional das pastagens que alimentam o gado, o que, por sua vez é ocasionada pela escassez de chuvas e baixas temperaturas.

A presidente do Silems, Milene Nantes, diz que os números do Conselho Paritário entre Produtores e Indústrias de Leite de Mato Grosso do Sul (Conseleite/MS) já apontam para esse cenário.

No mês de março, por exemplo, a média mensal paga pelo litro de leite por dia para quem produz até 100 litros foi de R$ 0,9269, enquanto no mês de abril o valor subiu para R$ 0,9614, ou seja, um acréscimo de 3,72% já sinalizando o possível aumento com o início da entressafra no estado.

“Além disso, muitos laticínios sul-mato-grossenses ainda não repassaram esse aumento para não afastar o consumidor, mas o reajuste provocado pela entressafra não será absorvido pela indústria”, alertou.

Além das baixas temperaturas, também vai influenciar no aumento do preço do leite o elevado custo da ração e de outros insumos, que fizeram com que os pecuaristas de leite reduzissem a quantidade da nutrição animal. No campo, a presidente do Silems diz que o aumento do custo de produção é real em decorrência do período de entressafra, pastagens ruins e a própria crise econômica influenciam o orçamento do produtor.

Mato Grosso do Sul, conforme o Silems, produz entre 400 mil e 500 mil litros de leite por dia e, pelo menos 200 mil litros, 40% do total, são destinados a outros estados, como São Paulo por exemplo.
fonte: idest.com.br

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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