Analise da Epagri aponta que indústrias compram leite pelo volume e não pela qualidade

Durante o encontro a Epagri apresentou, o que segundo seus técnicos seria a melhor alternativa para produzir leite; com base em pasto.
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Outra informação é que já era apontado como um dos grandes problemas na produção catarinense é que as indústrias não remuneram o produtor pela qualidade e sim pela quantidade.
Este diagnóstico já foi realizado pela Câmara Setorial ainda em 2010, que para procurar uma solução procurou implantar um programa de remuneração pela qualidade e não pela quantidade.
Na reunião, ainda segundo os dados apresentados pela Epagri, o produtor de leite é remunerado pelo volume que vende. A imagem mostra leite com menor índice de proteína e gordura recebe preço R$1,05/kg, enquanto que leite com melhores índices de qualidade recebe preço inferior, R$0,98, ou seja, 6,67% menos.
Para uma produção em nível de exportação, como é pretendido ou até alçar voos para outros mercados internos, é preciso que a qualidade do produto seja o fator preponderante.
Para o Vice-presidente da FETAESC, Adriano da Cunha, que responde pela área de Política Agrícola da federação, é importante investir e capacitar o produtor.
“Para isso é preciso que o setor público invista na genética dos animais, capacitações para os produtores e principalmente assistência técnica gratuita. Isso é fundamental para alcançar um patamar mais elevado na produção leiteira catarinense dando qualidade ao produto. As empresas nestas cadeias de produção também precisam valorizar remunerando melhor um leite com mais qualidade. Esse critério é preciso ser levado em conta.”, disse.
O Coordenador da Câmara do Leite e Derivados, Irineu Berezanski, que também é Técnico da FETAESC, diz que é perceptível que há necessidade de melhorar os processos de coleta do leite, pois há comunidades que tem a presença de três, quatro ou até cinco indústrias na coleta do produto.
“Do ponto de vista econômico isto é inviável, portanto, há que se melhorar o processo de coleta do leite. A produção de leite com base em pasto traz maior rentabilidade para o produtor e isto é comprovado tecnicamente pela Epagri. Nesta condição há ganho econômico, social e ambiental. Produzir leite é uma boa alternativa para a pequena propriedade rural”, pontuou.
A Câmara Setorial do leite e Derivados e composta por produtores, indústrias, comércio e órgãos do governo Federal e Estadual e Universidades.

http://www.jornalcorreiodonorte.com.br/2.1135/2.1137/analise-da-epagri-aponta-que-ind%C3%BAstrias-compram-leite-pelo-volume-e-n%C3%A3o-pela-qualidade-1.1896987

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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