BRF: Investimento da empresa é comemorado pelo governo argentino

Quando a Argentina mergulhou na histórica crise de 2001, a BRF sequer existia. A operação no país pertencia à Sadia, que em 2009 seria adquirida pela Perdigão para formar a nova gigante do setor de alimentos.
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Na época, a empresa vendia na Argentina produtos importados do Brasil.

Diante de um quadro econômico caótico no país, a Sadia pisou no freio. Somente uma década depois a companhia conseguiu dar uma guinada na operação. Em 2011, dois anos depois da criação da BRF, as regras da política econômica na Argentina, voltadas à proteção do mercado interno, levaram a companhia à decisão de comprar empresas locais.

Naquele mesmo ano, a companhia brasileira adquiriu duas empresas: a Dánica, que produz óleos e margarinas, e a Avex (abate de aves). Pouco tempo depois, o grupo completou a operação produtiva na Argentina ao comprar da Marfrig a Quickfood, empresa especializada em embutidos.

O caso da BRF é motivo de comemoração pelo governo argentino, sempre engajado na atração de investimentos para a produção local. Em abril, na inauguração da expansão industrial da unidade de Baradero, na Província de Buenos Aires, foi feita uma videoconferência para que a presidente Cristina Kirchner pudesse participar.

Alexandre Borges, que comanda as operações da BRF na América Latina, faz as contas e diz que apenas uma das seis fábricas da companhia instaladas no país não operam hoje a plena capacidade: a de Llavallol, na Província de Buenos Aires, onde se produzem as margarinas, opera com 60% da capacidade. As demais funcionam com 100%: Rio Cuarto, em Córdoba (frangos), Baradero, em Buenos Aires (salsichas e embutidos), San Jorge e Arroyo Seco (abate de bovinos e hambúrgueres), e Vila Mercedes, em San Luis.

Borges não descarta a possibilidade de a companhia adquirir outras fábricas. E, antes de alguém concluir que os investimentos começam a pipocar em razão da proximidade da eleição presidencial, em outubro, ele diz que não é isso que estimula os projetos: «Não fazemos investimentos porque o governo vai mudar. Fazemos em razão da realidade».

Fonte: Valor Econômico / Marli Olmos

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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