#Uruguai: Sindicado de trabalhadores da indústria láctea ameaça barrar exportações

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O sindicato de trabalhadores da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) resolveu endurecer as medidas diante do fracasso nas negociações. Os trabalhadores de toda a indústria de lácteos do Uruguai, com funcionários de 20 empresas, estão em conflito por não terem chegado a um acordo após o vencimento do Conselho de Salários em 31 de dezembro. Os trabalhadores ocuparão plantas, farão greves e afetarão as exportações.

“Perdemos todas as esperanças, agora vamos í  luta medir forças. Não queremos brigar, mas isso é como uma guerra”, disse o presidente do sindicato da Conaprole e porta-voz da Federação dos Trabalhadores da Indústria de Lácteos, que reúne todos os sindicatos da indústria de lácteos do paí­s e representa 3.500 trabalhadores do setor no Conselho de Salários, Robert Romaso.

Uma das medidas que tomarão será ocupar as plantas que “por irresponsabilidade das empresas” corre risco de parar a produção, para assim, impedir “qualquer intenção de tirar o leite ou outros produtos” por parte das empresas.

Também decidiram aplicar tríªs horas de parada por semana e seguir trabalhando nos outros horários, entretanto, no próximo dia 12 terá uma assembleia de todos os sindicatos da Federação, de forma que haverá uma parada nacional de 24 horas.
Além disso, resolveu-se o “corte ou limitação das exportações” a partir do dia 8. “Cada sindicato instrumentará í  sua maneira o corte das exportações”, explicou Romaso, que disse que “agora começou o conflito seriamente”.

Na reunião de quinta-feira entre o sindicato e a Cí¢mara da Indústria de Lácteos, foi tratada a proposta de aumento salarial dos empresários, que foi rechaçada pelos trabalhadores. “Do Ministério [do Trabalho], não saiu nenhuma proposta sobre o conflito e o plano da empresa não avançou em nada”.

“Impedir as exportações ou ocupar as plantas é uma loucura. Isso atrasa cada vez mais a coleta de leite. Isso leva ao atraso das ordenhas, o que provoca doenças nas vacas. Se não vier o caminhão, não terá como tirar o leite”, disse o presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Eduardo Vieira.

Segundo indicaram os produtores, as medidas dos trabalhadores da indústria leiteira estão afetando a todos os produtores, sobretudo os menores, já que os atrasos na coleta da produção fazem com que os depósitos de leite fiquem lotados.

fonte:eldiario.com.uy

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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