Uruguai: fazendas leiteiras quase quintuplicaram endividamento em sete anos

Uruguai/leite - Entre 2010 e 2017, as fazendas leiteiras quase quintuplicaram seu endividamento total e as plantas de processamento quase triplicaram,
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Entre 2010 e 2017, as fazendas leiteiras quase quintuplicaram seu endividamento total e as plantas de processamento quase triplicaram, de acordo com os dados apresentados no anuário de 2017 do Escritório de Programação e Políticas Agrícolas (OPYPA) do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP) do Uruguai.
Em setembro de 2017, o endividamento dos produtores de leite com os bancos atingiu US$ 333 milhões, 48% do volume de negócios estimado para 2017, enquanto em 2010 o endividamento foi de US$ 71 milhões. A morosidade – créditos vencidos em relação aos créditos totais – permaneceu em 3%, de acordo com a publicação.
Parte do endividamento dos produtores corresponde ao Fundo para o Financiamento e Desenvolvimento Sustentável de Atividades Lácteas (FFDSAL) por US$ 78,8 milhões, dos quais US$ 11,6 milhões foram pagos até outubro, explica o relatório do setor.
O faturamento dos produtores de leite – com base na captação e no preço médio pago ao produtor – passou de US$ 497 milhões em 2010 para US$ 693 milhões em 2017 (valor estimado). Em 2010, o endividamento representou 14% do volume de negócios total, enquanto este ano representou 48% do faturamento estimado.
Preocupações com o endividamento industrial
Na fase industrial, a variação interanual da dívida bancária é de 17%, atingindo US$ 223 milhões. A morosidade na fase industrial tem crescido, representando 16% do total de empréstimos até setembro. Em 2010, o endividamento total do setor de lácteos foi de US$ 74 milhões. «A nível industrial, a situação da dívida de algumas empresas é preocupante e a inadimplência já é importante: 16% do total de empréstimos a partir de setembro de 2017 estavam vencidos», disse a Opypa.
As informações são do http://www.lecheriauy.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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