SENAR Tec Leite auxilia propriedade modelo em Mato Grosso

Assim como nas outras propriedades onde se produz leite, o trabalho na fazenda Villago, localizada no município de Pontes e Lacerda, começa bem antes do sol anunciar a chegada do dia. A produção é de cerca de 400 litros/dia em duas ordenhas. A meta do produtor Pio Neto é produzir mil litros de leite/dia. “Estamos trabalhando com todo empenho para alcançar esta meta”
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Ele conta que com as orientações da Assistência Técnica Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) houve uma melhora na produtividade, na produção de alimentos para os animais e na gestão da propriedade. “O técnico do SENAR-MT trouxe mais tecnologia para a propriedade. Além disso, nos orienta com muita atenção”, acrescenta a esposa de Pio Neto, Mara Rubia Oliveira Goulart.
Desenvolvido pelo SENAR-MT, o programa SENAR Tec Leite leva assistência técnica e gerencial para cerca de 120 produtores na região de Pontes e Lacerda, oeste do Estado. Os cinco técnicos envolvidos no programa fazem visitas mensais aos produtores orientando, fazendo anotações e ajudando na análise e na tomada de decisões sobre as ações realizadas dentro da propriedade.
Na fazenda Villago, quem acompanha Pio Neto e sua família é o técnico do SENAR Tec Leite Matuzalem Carvalho. Mensalmente ele se reúne com o produtor e o administrador da propriedade, Adilson Dias, e, juntos, analisam as anotações e alinham as ações para os próximos 30 dias. Além da melhoria na produção de alimentos com o plantio de cana e a formação da capineira, o produtor aponta mudanças na gestão e na organização dos números da propriedade e, ainda, na qualidade do leite.
Mesmo com cerca de 80 vacas em lactação, o administrador Adilson Dias chama cada uma pelo nome e coordena a ordenha sempre “de olho” na higiene, não só da sala de ordenha, como também dos profissionais que trabalham no local. Adilson conta que o cuidado com a limpeza é muito importante. “A mudança de detalhes pode melhorar consideravelmente a qualidade do leite”, ressalta o administrador.
Nos últimos 18 meses, com a chegada da Assistência Técnica e Gerencial do SENAR-MT associada à união dos parceiros e ao investimento nas mudanças, aconteceu a reforma de pastagens e, consequentemente, começaram os resultados positivos na produção e na produtividade. “Em 2016, economizamos cerca de R$ 10 mil com a utilização da capineira. Isso nos deixa muito otimista para enfrentar a seca de 2017”, destaca Pio Neto.
Considerado um produtor de sucesso, Pio Neto diz que a média de produção de leite por vaca em sua propriedade é de seis litros. “Já estamos acima da média estadual que é de cerca de quatro litros por vaca”.
Dados do Instituo Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (Imea) apontam que 84% das propriedades produtoras de leite contam com mão de obra familiar. A média da produção é de 5,9 litros por dia e apenas 2,9% contam com assistência técnica. Deste total, 2,6% recebem orientação dos laticínios e 0,3%, assistência técnica do setor público.
SENAR Tec Leite – O programa tem 18 meses e já conquistou muitas mudanças nas propriedades que produzem leite na região de Pontes e Lacerda. Um dos objetivos do SENAR Tec Leite é transformar o negócio em algo empresarial. O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Pontes e Lacerda, Nilmar de Freitas Miotto enfatiza que o projeto tem sido muito importante para o município.
Miotto conta que já é possível perceber mudanças no setor de produção de leite local. “O leite faz parte da base da nossa economia. As mudanças são bem perceptíveis, especialmente na gestão das propriedades e na qualidade do leite”. Para 2017, a perspectiva do presidente do Sindicato Rural é que, com a Assistência Técnica Gerencial do SENAR-MT, haja uma melhora genética no rebanho da região.
Assessoria de Comunicação Sistema Famato/ SENAR-MT
www.sistemafamato.org.br
http://www.cenariomt.com.br/2017/03/06/senar-tec-leite-auxilia-propriedade-modelo-em-mato-grosso/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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