Com a aproximação da primavera e condições de clima mais ameno no Rio Grande do Sul, há uma elevação na disponibilidade de forragens verdes para os animais leiteiros, principalmente do azevém, que acelera seu ciclo de produção nesta época do ano. Vem ocorrendo gradualmente uma elevação na produção de leite nas propriedades da maioria das regiões do Estado. Na região de Bagé e Fronteira Oeste é estimada uma variação maior, em torno de 30%, em relação aos meses do início do inverno.
Os produtores já estão realizando trabalhos para a implantação das pastagens de verão e lavouras de milho para a produção de silagem, buscando insumos para sua instalação junto as suas empresas processadoras, cooperativas, sindicatos ou no comércio local.
Na região de Frederico Westphalen, no período também houve aumento significativo da disponibilidade de pastagens anuais de inverno, devido í elevação das temperaturas e boa distribuição das chuvas. As gramíneas anuais de inverno, especialmente de aveia e azevém, estão na fase de pleno desenvolvimento vegetativo. Não ocorreram problemas na germinação e estabelecimento das plantas nas novas áreas formadas com forrageiras de verão e nem nas lavouras de milho destinadas í produção de silagem.
O preço máximo pago pela indústria ao produtor nesta região foi de R$ 0,99/litro, e preço mínimo pago pela indústria ao produtor foi de R$ 0,80/litro, com remuneração média de R$ 0,90/litro nesta região. Na região de Passo Fundo, por sua vez, de maneira geral, também existe boa disponibilidade de pastagens cultivadas, especialmente de aveia e azevém, para suprir a necessidade do rebanho leiteiro.
No período, o preço máximo pago pela indústria ao produtor foi de R$1,04/litro, o preço mínimo pago pela indústria ao produtor foi de R$ 0,96/litro, e a remuneração média no período foi de R$ 1,00/litro.
Tendíªncias: Atuais – Preços remuneradores em virtude da demanda positiva por leite e seus derivados; Futuras – Consolidação e crescimento sustentável das propriedades que são mais eficientes na atividade, tanto na escala de produção quanto na qualidade do produto, focando a maior eficiíªncia econí´mica, conforme as regras do mercado. Com informações do boletim semanal divulgado pela Emater (RS).
Fonte: Safras & Mercado