Queda do preço do leite em SC e dificuldade de cobrir custos faz setor querer apostar em exportação

Com baixa saída no mercado interno, Faesc pretende destinar de 10% a 15% do produto para o exterior.
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Com a queda do preço do leite para o consumidor de Santa Catarina, aumenta a dificuldade da agroindústria para cobrir os custos da produção. Para amenizar a situação, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) quer aumentar a exportação do produto.

De acordo com o Procon, em Joinville, o preço médio do leite longa-vida caiu de R$ 2,83 em julho para R$ 2,49 em agosto. Em Chapecó, segundo o Sindicato do Comércio, a unidade chegou a R$ 4,03 em julho, mas em agosto, era vendida por R$3,91.

Produtores encontram dificuldade de comercializar produto (Foto: NSC TV/Reprodução)Produtores encontram dificuldade de comercializar produto (Foto: NSC TV/Reprodução)

Produtores encontram dificuldade de comercializar produto (Foto: NSC TV/Reprodução)

Custos

Se o preço é baixo para o consumidor, os supermercados exigem preços proporcionais do produtor. Enquanto isso, o saco de milho para alimentar as vacas que custava R$ 25 no início do ano, agora custa R$ 40.

“Tivemos aumento de energia elétrica, no óleo diesel, mais R$0,13 ou R$ 0,14 por litro e a soja subiu também, porque o dólar subiu. Nós não temos onde nos agarrar mais para tirar os custos”, disse o produtor de leite Eron Baldissera.

Aposta

A Faesc acredita que o leite vai ficar cada vez mais barato até o final do ano porque está com pouca saída e aposta na exportação para amenizar o problema.

Leite teve preço reduzido no mercado interno (Foto: NSC TV/Reprodução)Leite teve preço reduzido no mercado interno (Foto: NSC TV/Reprodução)

Leite teve preço reduzido no mercado interno (Foto: NSC TV/Reprodução)

“Nós chegamos ao status de exportador de leite, ao menos o leite aqui do Sul do país, unindo com o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para que tenhamos uma maior tranquilidade no nosso setor produtivo, no mercado japonês, mercado da China, da Coreia do Sul, no Africano”, afirmou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

Este mercado é também comprador da carne produzida no Brasil. “A nossa intenção é começar exportando 10% ou 15% da nossa produção, que é o que ocorre com as outras categorias que exportam porque essa porcentagem normalize o mercado numa época de maior dificuldade interna”, declarou Pedrozo.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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