Queda acentuada no preço do #leite para produtor e indústria não beneficia consumidor

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A oferta excessiva de leite no mercado catarinense mantém, pelo quinto mês sucessivo, os preços em baixa para os produtores e para as indústrias. Essa redução não está beneficiando os consumidores porque os supermercados ainda mantêm elevados os preços finais de varejo.

 

 

 

 

 

 

 

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC) informou hoje que os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de janeiro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), reduziram 3,7%. No mês de dezembro essa redução foi de 6,4% e, nos últimos 150 dias, foi de quase 20%.

 

 

 

Essa acelerada retração revela que os preços estão recuando e retirando a lucratividade do setor, alerta o vice-presidente do Conseleite e da FAESC, Nelton Rogério de Souza. Ele lamenta que o consumidor final não está sendo beneficiado: “Mais uma vez o produtor rural perde, a indústria de laticínios também perde e o varejo continua ganhando, quando poderia baixar o preço final e incrementar as vendas”.

 

 

 

A queda do preço em Santa Catarina é decorrência do aumento da oferta de leite no mercado nacional pelos produtores do centro-oeste brasileiro, especialmente Minas Gerais e Goiás.

 

 

 

A FAESC está preocupada com a desproteção dos produtores rurais porque, nessas condições de mercado em queda, as indústrias reduzem os valores pagos aos criadores para fechar suas contas, mas o produtor rural fica sem mecanismos de compensação. “Os custos de produção não recuaram, a inflação continua corroendo as margens de lucratividade e, para piorar, a produtividade está caindo em razão do verão e a queda de qualidade das pastagens”, relata Nelton. Em algumas regiões catarinenses essa diminuição é de 20%. Quem sai ganhando são os supermercadistas, pois o preço final ao consumidor não baixou na mesma proporção.

 

 

 

De acordo com projeção do Conseleite, os valores de referência baixam 3,7%, neste mês de janeiro, para o leite-padrão (R$ 0,7420 o litro), para o leite de qualidade acima do padrão (R$ 0,8533) e para o leite abaixo do padrão (R$ 0,6745).

 

 

 

Na segunda quinzena de fevereiro de 2014, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de janeiro e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, mas também em movimento de queda.

 

 

 

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.

 

 

 

Fonte: Rural Centro

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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