#Produtores se arriscam atravessando pontes mal conservadas em Goiás

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Caminhão de leite não consegue chegar í s fazendas em Rubiataba, GO.Pontes tíªm mais de 50 anos e nunca foram reformadas, dizem produtores.

Produtores rurais estão tendo dificuldades para escoar o leite produzido na região de Rubiataba, a 231 km de Goií¢nia, por causa do mau estado de conservação de pontes da região. Uma delas fica na estrada entre o municí­pio e a cidade de Crixás. Uma placa feita pelos moradores avisa que a ponte está quebrada. Os produtores rurais da região acabam se arriscando para fazer a travessia do produto.
Nas estradas que dão acesso í  zona rural de Rubiataba é comum encontrar pontes de madeira. Segundo os moradores, algumas tíªm mais de 50 anos e nunca passaram por reforma.“Nós já ficamos aqui sem ponte. Tivemos de fazer pinguela para atravessar de um municí­pio para outro”, conta o morador Sebastião Barbosa.
A ponte em Rubiataba fica sobre o córrego seco com parte da estrutura danificada e é quase impossí­vel atravessar de carro. A cabeceira está desmoronando. “Aqui é só motoqueiro, nem cavaleiro nem carroceiro passa e quem está do lado de cá fica ilhado”, relata o produtor Antí´nio Gonçalves.

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De acordo com os moradores, o problema é ainda maior para os produtores de leite. O caminhão da empresa responsável pelo escoamento não consegue chegar í s fazendas porque a ponte não sustenta o peso do veí­culo. Então, o veí­culo desce de ré, estende a mangueira para o outro lado da ponte onde fica o produtor esperando com os latões para fazer o transbordo. Essa rotina se repete toda semana, há 20 dias, dizem.
“Eu trago o leite todos os dias, ponho na carroça e chega aqui não dá para passar, então eu tenho que carregar na mão até lá no tanque”, diz o produtor Durval Oliveira.
Toda essa manobra pode comprometer a qualidade do leite. “Se a gente não vem para pegar o leite, eles vão perder todo o produto. Além disso, a qualidade acaba que fica inferior”, diz o motorista do caminhão Ione Oliveira.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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