Pecuaristas querem margem de lucro mais vantajosa no Rio Grande do Sul
Produtores de leite do Rio Grande do Sul enfrentam o desafio de conseguir com que o produto tenha preços competitivos, de acordo com o Sindicato dos Laticínios do Estado. Segundo a entidade, mais de 90% dos municípios são produtores de leite. A atividade injeta R$ 5 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho.
Para obter um alimento de alto padrão, no entanto, os gastos não são baratos. Cada litro custa, em média, R$ 0,65, investidos em cuidados com os animais e alimentação. De março a maio deste ano, o preço do leite registrou queda de 1,07% no Rio Grande do Sul. O litro do produto é vendido a R$ 0,75, deixando a margem de lucro em R$ 0,10.
A queda é reflexo da competitividade no mercado internacional, segundo a entidade. Nos cinco primeiros meses de 2012, as importações cresceram 30%. Em países como Argentina e Uruguai, há menos impostos e mais subsídios do governo. O resultado é um preço altamente competitivo.
Representantes do setor avaliam alternativas para diminuir o custo de produção, sem alterar a qualidade do leite. O governo do Estado prevíª a implantação de um plano para consolidação do setor lácteo do Rio Grande do Sul nos próximos meses.
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