#Primeira fábrica da Nestlé em Angola envolve investimento de USD 16 milhões

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A Nestlé inaugurou terça-feira a sua primeira fábrica em Angola.

Com efeito, a Nestlé Angola, uma subsidiária da Nestlé, investiu USD 16 milhões (cerca de Kz 1.600 milhões) na sua nova fábrica Tofa Produtos Alimentares e de Confeitaria, no municí­pio do Cacuaco, cuja inauguração, na passada terça-feira, contou com a presença do ministro da Geologia e Minas e da Indústria, Joaquim David e do CEO da Nestlé Paul Bulcke. A Nestlé detém 90% da empresa, que conta ainda com a presença do Estado angolano, com 5% do capital e da SMA, Star Motors de Angola, com outros 5%.

A nova unidade irá, numa primeira fase, a qual envolveu um investimento de USD 11 milhões, embalar o leite em pó NIDO, devendo, numa segunda fase, proceder ao embalamento de Nescafé e Nesquik. Numa terceira fase, ainda em estudo, a fábrica irá embalar os cubos MAGGI. A Tofa ocupa uma área total de 4.460 m2, estando 1.600 m2 destinados í s instalações fabris, 820 m2 ao edifí­cio administrativo e 645 m2 ao edifí­cio técnico.

As primeiras duas fases do projecto (embalamento de leite em pó e café e bebidas) concretizar-se-ão no espaço de um ano.

Após a conclusão do investimento, a unidade da Nestlé Angola, que irá criar 50 postos de trabalho, apresentará uma capacidade produtiva de 8.500 toneladas anuais no que respeita ao leite em pó, sendo ainda capaz de processar anualmente 1.900 toneladas de café e bebidas e 1.100 toneladas de cubos Maggi. Numa primeira fase continuarão a ser importadas as latas de Nido mas a Tofa vai disponibilizar pacotes de leite em pó com um tamanho mais adequado í  ï¬sionomia do mercado (900 gramas e 1,8 kgs).
Produzir localmente

A produção da nova fábrica ainda representará uma pequena parte das vendas da multinacional suí­ça no nosso paí­s. Só no mercado do leite em pó a marca Nido detém uma quota de mercado superior a 50%. Registe-se que a Nestlé realizou, em 2011, um volume de vendas em Angola da ordem dos Kz 12 mil milhões. Actualmente, os produtos que comercializa no mercado nacional são sobretudo provenientes da Holanda, Portugal, Brasil e ífrica do Sul mas a Nestlé quer inverter a situação e passar a produzir localmente.

Daí­ que o centro de desenvolvimento e pesquisa da multinacional em ífrica está a analisar todas as matériasprimas que a marca poderá utilizar localmente.

‘Em Angola nós nascemos e crescemos com o conhecimento do nome da marca Nestlé e, neste momento em que o Executivo de Angola decidiu reforçar o aspecto alimentar, convidamos a Nestlé a reforçar este nosso empenhamento e a produzir localmente os alimentos de que carecemos´, referiu o ministro da Geologia e Minas e da Indústria na intervenção que produziu no acto de inauguração da nova unidade. ‘Quero reiterar o apoio do Executivo, a todos os ní­veis, a este projecto e lançar um apelo í  direcção local da Nestlé e aos seus trabalhadores no sentido de acreditar na sua acutilí¢ncia para que este projecto seja apenas o primeiro de uma série de projectos de sucesso da Nestlé em Angola’, acrescentou Joaquim David. O ministro lançou ainda um interessante apelo í  Nestlé: ‘Estamos numa fase de reconstrução do paí­s e encontramonos agora a competir nos Jogos Olí­mpicos e existe uma certa frustração por os sucessos que temos obtido no plano do crescimento económico não terem ainda sido reproduzidos com a obtenção de qualquer medalha. Sabemos que a alimentação, a nutrição, é fundamental, para o sucesso no desporto.

Então o apelo que vou deixar é no sentido da Nestlé com as capacidades que detém, com a perfeição dos seus produtos, possa colaborar no sentido de melhorar os nossos desempenhos’.
Acto marcante

O CEO da Nestlé SA, Paul Bulcke, classificou a inauguração da primeira fábrica da empresa em Angola como um ‘acto marcante na história da Nestlé’, mostrando a sua satisfação por ‘dois anos depois de termos anunciado este investimento’ a fábrica estar pronta a entrar em funcionamento. ‘Historicamente, a nossa presença comercial no continente africano data de antes de 1880 e, em 1927, abrimos a nossa primeira fábrica em solo africano. Hoje, com 29 fábricas, empregamos mais de 15 mil pessoas e fornecemos emprego indirecto a mais de 90 mil’, lembrou Paul Bulcke, que sublinhou que a presença da Nestlé em Angola já perfaz 55 anos. O CEO da Nestlé disse ainda estar ‘convicto que – graças í  diversidade do seu povo, í  sua demografia favorável e í s tendíªncias de crescimento económico e respectivo impacto no contexto de negócio – Angola continuará a atrair investimentos estrangeiros’.

Após rememorar a ‘jornada da Nestlé Angola’, que teve o seu iní­cio em 1955, Wilbart de Wit, director geral da Nestlé Angola, acentuou, por seu turno, que ‘hoje temos uma operação relevante empregando 90 pessoas nos nossos escritórios em Talatona’, acrescentando: ‘a flexibilidade decorrente de termos a nossa unidade fabril aqui em Luanda oferece-nos a oportunidade de estarmos mais perto dos consumidores’.

A presença da Nestlé no nosso paí­s remonta a 1955, tendo, em 1972, sido criada a Nestlé Produtos Alimentares e, em 2006, sido
Luí­s Faria

www.opais.net/pt/opais/?det=28327&id=1551&mid=271

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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