Preço do leite pago ao produtor de MT sobe quase 1% em julho, diz Imea

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Média de preço do litro passa de R$ 0,841 para R$ 0,849 no estado. Captação no estado diminuiu 17,3 mil litros por dia em julho.
Com a chegada da entressafra, o preço do litro do leite pago ao produtor de Mato Grosso subiu em julho se comparado a junho, como era esperado, passando de R$ 0,841 para R$ 0,849, variação mensal de 0,95%. O produtor também foi melhor remunerado com relação ao ano passado, já que, em julho de 2013, o litro era cotado a R$ 0,796, aumento anual de 6,66%. Os dados foram divulgados nesta semana pelo boletim mensal de leite do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A região Nordeste teve a maior variação mensal positiva de 5,11%, onde o preço pago pelo litro passou de R$ 0,783 em junho para R$ 0,823 em julho.
O preço pago também cresceu nas regiões Oeste (2,11%), norte (0,96%) e Centro-sul (0,68%) e caiu nas regiões Médio-norte (-4,96%), Noroeste (-3,25%) e Sudeste (-0,11%).

Na região Noroeste foi identificado o maior crescimento no período de um ano, 12,73% com relação a julho de 2013, seguida pela região Oeste (11,22%). Apenas a região Nordeste apresentou queda com relação aos preços de julho do ano passado, com uma variação de -5,4%, com preços que foram de R$ 0,870/litro em julho de 2013 para R$ 0,823 em julho de 2014.

Segundo o Imea, a captação diminuiu 17,3 mil litros por dia (de 1,23 milhões de litros para 1,21 milhões por dia). “E a perspectiva do mercado é de que em agosto de 2014 diminua ainda mais, em virtude da menor qualidade e quantidade do pasto, o que prejudica a alimentação animal e afeta diretamente a produção de leite.”

Com a diminuição nos preços do milho e farelo de soja, que são a base suplementar como fontes de proteína e energia, o momento é positivo para os produtores de leite. “Sendo assim, o cenário mostra-se positivo com o custo da suplementação em queda e com expectativa de bons preços do leite para os próximos meses.”

Relação de troca
Novamente, para o mês de julho de 2014, a relação de troca entre o leite e o milho é favorável ao bovinocultor de leite, sendo necessário vender 13,50 litros para comprar uma saca de milho, queda de 25% se comparado a junho, quando era preciso vender 18 litros de leite para realizar a mesma troca.

Derivados
Os derivados de leite que mais sofreram aumento de preço médio no varejo em Cuiabá foram queijo Minas frescal, com alta de 5,48% com relação a junho, sendo cotado a R$ 21,38/kg, e bebida láctea, que teve aumento de 4,29%, sendo cotada a R$ 2,43/litro em julho, diante dos R$ 2,33 do mês anterior. O queijo Minas frescal foi também o que mais apresentou variação de preços no período de um ano, registrando aumento de 22,52% com relação a julho de 2013, quando o preço médio do quilo custava R$ 17,45 ao consumidor.

Já o requeijão (a cada 200g) e a ricota (a cada quilo) foram os produtos que mais baratearam ao consumidor em Cuiabá se comparados os preços de junho a julho, apresentando queda de -3,38% e -2,38%, respectivamente.

No varejo, o litro do leite vendido ao consumidor não acompanhou a alta mensal de 0,95% do valor pago pelo litro de leite ao produtor, já que os leites desnatado e semidesnatado não apresentaram variação e o integral subiu apenas 0,67% com relação ao mês de junho.

Com relação aos preços de julho do ano passado, o litro dos três tipos de leite no varejo em Cuiabá sofreram queda, com destaque para o leite UHT desnatado, que foi também o derivado que mais teve queda, de -13,5%, passando de R$ 3,11 para R$ 2,69. Os leites UHT semidesnatado e integral caíram -9,46% e -2,29% por litro, respectivamente, e foram cotados a R$ 2,87 e R$ 2,99 em julho de 2014.

A manteiga da indústria, importante derivado lácteo do Estado, teve uma alta de 1,90%.
Isso pode ter ocorrido devido à elevação no preço do leite, conforme boletim do Imea.

http://g1.globo.com/mato-grosso/agrodebate/noticia/2014/09/preco-do-leite-pago-ao-produtor-de-mt-sobe-quase-1-em-julho-diz-imea.html

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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