#Portalacteo:Produtores de leite querem taxar importação

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Abaixo assinado com mais de 4 mil assinaturas será entregue ao governo federal no dia 28, em Brasí­lia

Pecuaristas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro participaram do manifesto “A Hora do Leite”, realizado nesta sexta-feira, 14, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, MS, para alertar sobre a crise no setor leiteiro. Os produtores defendem que a importação de produtos seja taxada para proteger a produção nacional.

“Nossa preocupação está no aumento das importações e no alto custo de produção do leite no Estado”, aponta Ruy Fachini, diretor secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

As demandas estão em um abaixo-assinado, que já conta com mais de 4 mil assinaturas, e foi entregue para a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) durante a manifestação. A lista deve ser apresentada ao governo federal no dia 28 de setembro.

Uma das expectativas do setor é a retomada de uma legislação para taxar a importação de produtos. “Há cerca de 10 anos havia uma taxa para qualquer lácteo que entrasse no paí­s, com 37% de imposto. Isso fazia com que nossos produtos pudessem competir de forma igualitária. Hoje não temos essa taxa e os governos vizinhos ainda contam com fortes subsí­dios para a produção”, afirma Dário Alves, presidente do Conselho Paritário Produtores e Indústrias do Leite (Conseleite/ MS).

O primeiro semestre de 2012 fechou com aumento de 520% na importação de lácteos. De 554 toneladas, o Estado alcançou 3.437 toneladas no acumulado de janeiro a junho de 2012. O Uruguai foi responsável por 65% do atendimento í  demanda, seguido pela Argentina, com 33% do produto comprado por MS.

“Os baixos valores de alguns derivados do leite, como o queijo mussarela, praticados pelos paí­ses vizinhos, tem desvalorizado nosso produto”, continua o presidente do Conseleite. O preço pago pelo quilo do queijo uruguaio e argentino atingiu uma media de R$ 7,00, enquanto somente o custo de produção do queijo sul-mato-grossense está em R$ 9,00.

Em Mato Grosso do Sul, 80% do leite vem dos pequenos produtores, com produção diária de até 100 litros. São 18 mil do total de 24 mil existentes no Estado. “Vivemos uma estagnação da produção há 10 anos e precisamos de incentivos para segurar esse produtor no campo e dar subsí­dios para que ele possa desenvolver melhor sua atividade”, conclui Alves.
Fonte: Portal DBO

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas