#Portalacteo: Leite sustenta pequeno produtor em Mato Grosso

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Cerca de 50 mil propriedades da agricultura familiar em Mato Grosso sobrevivem hoje da produção de leite.DO PORTAL DO AGRONEGí“CIODestas mais de 190 propriedades participam do projeto Balde Cheio, voltado í  profissionalização da atividade. O número é 54,4% superior a 2011. Atualmente, o Estado produz ao dia 1,8 milhão de litros do produto, sendo o segundo maior produtor da região Centro-Oeste, perdendo para Goiás com cerca de 5 milhões de litros/dia. O preço médio pago pelo litro do leite ao produtor é de R$ 0,65, podendo chegar a R$ 0,80 se qualidade atender as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo organizadores do projeto, há produtores no Estado que gastam R$ 0,19 centavos para produzir um litro de leite.

Há tríªs anos em atividade o projeto Balde Cheio, desenvolvido pelo Sebrae-MT em parceria com 25 municí­pios, conseguiu atingir pouco mais de 190 propriedades leiteiras da agricultura familiar no Estado e conta hoje com 46 técnicos ativos prestando assistíªncia aos produtores. Em 2011 o projeto atingiu a marca de 123 propriedades e contava com 26 técnicos. Segundo o responsável pelo projeto no Sebrae-MT, Aureliano Cunha Pinheiro, o projeto conta também com a parceria de duas cooperativas a Comajul e a Coopernova.

“Dos 141 municí­pios aproximadamente 99 vivem da cadeia do leite. Aos poucos estamos levando aos produtores o projeto e mostrando a eles que se pode aumentar a produção com custo pequeno. Temos atualmente produtores que desembolsam apenas R$ 0,19 para produzir um litro e recebem R$ 0,65 pelo mesmo. Se a qualidade atender as normativas o valor pago pode chegar a mais R$ 0,15”, comenta Pinheiro.

Conforme o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás (Senar-GO), Marcelo Martins, é preciso que o produtor busque cada vez mais conhecimento, pois só assim conseguirá ampliar sua produção.

Ele, que ministrou a palestra “Tendíªncias e Cenários para o Leite” ontem no Centro de Eventos do Pantanal, comentou que a previsibilidade de preço do litro do leite como ocorre nas demais commodities é algo que não existe. â€œí‰ a única cadeia no mundo que não se sabe com antecedíªncia o quanto o produtor irá receber”.

Entressafra

Na entressafra a produção de leite cai em 50%, de acordo com o responsável pelo projeto Balde Cheio no Sebrae-MT. Pinheiro comenta que está conseguindo nas 190 propriedades participantes manter a produção em alta. “Isso traz ganho para o produtor e a indústria que não trabalha com uma ociosidade maior que a atual. Além de produzir mais com um custo menor, nosso maior desafio no projeto é sensibilizar as prefeituras de Mato Grosso quanto í  importí¢ncia da contratação de assistíªncia técnica para os produtores. Com essa assessoria poderemos melhorar a qualidade do nosso leite, ampliar a produção, o produtor passa a ter mais conhecimento e a planejar e assim atingir a meta do governo de Mato Grosso de produzir 5 milhões de litros/dia até 2014”.

2013 – Questionado sobre as perspectivas de adesão ao Balde Cheio, Pinheiro comenta que não há como prever, pois é um processo de mudanças e depende da gestão pública na admissão de assistentes técnicos.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=131445

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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