#Portalacteo: Chefe executivo da Fonterra diz que preços do leite estão muito altos e que precisam diminuir

Theo Spierings, chefe executivo do Grupo Fonterra, disse que os preços do leite em pó estão muito altos e o risco de prejudicar a indústria de laticí­nios é grande.

«A distí¢ncia entre o leite integral em pó e outros produtos lácteos é muito grande», disse Spierings em uma entrevista em Auckland hoje depois de que a Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, reportou uma queda de 3% no lucro para o ano de 2012-13. Os preços mais altos não só empurram os clientes em relação a outros produtos lácteos, como também fazem outros substitutos, como a soja ou o óleo vegetal mais atraente, disse ele.

Depois de uma forte seca na Nova Zelí¢ndia, os preços dispararam e o paí­s limitou a produção de leite em meio a forte demanda nos principais mercados como a China. Fonterra elevou ontem sua previsão de pagamento para agricultores fornecedores em um recorde de R $ 8,30 ($ 6,84) por quilo de sólidos do leite para o ano em curso. Spierings disse que pode subir ainda mais se os preços se mantem.

«Um pagamento alto é bom para os agricultores, mas não é bom para os consumidores», disse ele.

Fonterra compra  leite para o uso em produtos que variam desde a fabricação de manteiga até o leite em pó para bebes, e não pode manter o custo muito elevado, sem ter que reduzir a sua competitividade.

Spierings favorece o preço do leite que produz ganhos «sólidos» antes de juros e impostos, o que é «normalmente quando o leite em pó integral está em uma faixa de US $ 3.500 a $ 4.000» a tonelada métrica, disse ele. «Agora estamos em $ 5200. í‰ muito alto. Se ficar por muito tempo em um ní­vel muito elevado, não será bom”.

 

Demanda Chinesa

 

Em regiões como a ífrica, a demanda já está caindo por causa da questão da acessibilidade, “mas a China (Asia) é uma forte compradora de leite em pó integral, porque há questões de febre aftosa no rebanho chiníªs», disse ele. «Então eu não sei quanto tempo isso vai levar.»

A China suspendeu as importações de alguns produtos da Fonterra em agosto, após uma ameaça de contaminação. Embora o teste tenha revelado mais tarde que não havia riscos para a saúde, a proibição de proteí­na de soro de leite em pó se mantem, enquanto as medidas de garantia de segurança  são melhoradas. Esses produtos representam 5% das exportações da Fonterra para a China, disse Spierings, que vai visitar o paí­s novamente no próximo míªs já que a empresa procura  reparar sua reputação.

«í‰ claro que a situação é difí­cil, há muita angústia e í s vezes até mesmo  raiva», disse ele. «Do lado do consumidor há ainda muito trabalho a ser feito, porque eles ainda não tíªm 100% de certeza do que aconteceu. Ainda há confusão lá fora».

A China é o maior cliente de laticí­nios da Nova Zelí¢ndia, gastou NZ$ 3 bilhões de dólares em produtos lácteos no ano até junho.

Fonterra pronunciou hoje cedo que o lucro de itens anteriores  aos  juros e impostos negou NZ $ 1 bilhão no ano que terminou  em 31 de julho, após a pior seca em quase 40 anos que fez com que os preços e margens comprimidas subissem. Foi advertido ontem que os lucros no primeiro semestre do corrente ano será «significativamente menor»Â Â  do que no ano passado.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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