PB: empresário é condenado a prisão 15 anos após adulterar leite em pó

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) obteve a condenação de Antônio Carlos de Medeiros Alves, proprietário da empresa Laticínios Carolina Ltda.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Ele foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão e a 39 dias-multa por adulteração de leite em pó integral. As penalidades foram aplicadas com base no artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal.

A Justiça Federal reconheceu que, em 1998, Antônio Alves vendeu, dolosamente, à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/PB) leite em pó semidesnatado como se fosse integral, configurando-se situação de redução do valor nutricional do alimento (o produto vendido era constituído de aproximadamente 7% de lipídios, quando deveria ter no mínimo 26%).

Segundo consta na ação, há prova contundente de que o leite em pó comercializado pela empresa era conservado em embalagem que apresentava informação inverídica ao consumidor, “corroborando ainda que o denunciado tinha pleno conhecimento acerca dos procedimentos adotados na fabricação e modificação do leite em pó”.

A sentença foi proferida pela 16ª Vara Federal. O réu poderá recorrer em liberdade (se não estiver preso por outro motivo). Foi fixado como regime inicial de cumprimento da pena de prisão o semiaberto, sendo o valor do dia-multa estabelecido com base na quantia referente a um salário mínimo vigente à época do fato.

Histórico

Na denúncia, que deu origem à ação penal pública, o MPF/PB explicou que em 1998 o réu vendeu à prefeitura municipal de João Pessoa 250 mil kg de leite em pó adulterado da marca ‘Carolina’ como se fosse leite em pó integral. A aquisição, feita com recursos do governo federal, era destinada ao Programa de Atendimento aos Desnutridos e às Gestantes de Risco Nutricional no município.

Em meados de novembro de 1998, quando o leite já estava sendo distribuído pela prefeitura à população carente, algumas mães de crianças que o consumiam reclamaram que o mesmo causava diarreia nos seus filhos, o que motivou a Secretaria Municipal de Saúde a solicitar exames periciais.
Fonte: Revista Globo Rural.

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas