Dois projetos prometem auxiliar para aumento da produção de leite no Rio Grande do Sul e maior qualidade do produto. Na semana passada a Assembleia Legislativa gaúcha aprovou a criação do Fundoleite e do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite, o Prodeleite.
Ao falar sobre as duas iniciativas hoje pela manhã, 16, em entrevista na RPI o coordenador da Câmara Setorial do Leite do Rio Grande do Sul, João Milton Cunha, explicou que o Prodeleite pretende fazer o regramento da cadeia produtiva.
Já o Fundoleite vai ser composto por verbas públicas e privadas, porém com gestão pública. Nesse sentido, participam com recursos financeiros também as indústrias, no entanto com maior participação financeira do governo estadual.
Além disso, João Milton Cunha comentou que até o fim de janeiro de 2014 deve estar instituído o Instituto Gaúcho do Leite, o IGL, para onde serão direcionadas as verbas do Fundoleite, cerca de R$ 2,6 milhões por ano. Cunha denominou esse processo de trilogia para a cadeia produtiva do leite no Rio Grande do Sul. O IGL vai administrar os recursos.
Uma das metas é dobrar a produção de leite no Estado nos próximos 10 anos. No entanto, as mencionadas iniciativas querem também inibir ou pelo menos criar maior grau de dificuldade para as fraudes, a fim de evitar o que ocorreu neste ano quando operações policiais comprovaram fraude no leite. O entrevistado ainda comentou o regramento para transporte do alimento a granel, visto que os transportadores precisam ser cadastrados.
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