Lideranças do setor agropecuário entregaram, na última semana, ao governador do Paraná, um documento em que pedem que o Estado saia na frente para alcançar o status de área livre de febre aftosa, sem vacinação. Os produtores paranaenses querem antecipar o cronograma sugerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que se obtenha o reconhecimento pela Organização Internacional de Epizootias(OIE) em 2020 e não em 2023.
O manifesto conta com assinatura de mais de 200 entidades, entre sindicatos rurais e cooperativas, que solicitam ações imediatas para evitar a discriminação e o isolamento do Paraná no mercado internacional de proteína animal, que começam a inviabilizar a suinocultura, a produção de leite, a avicultura e a qualidade da carne bovina. “Vale destacar que já sofremos as consequências por sermos barrados em 65% do mercado internacional de carne suína, além de pressionados no setor de lácteos e na avicultura para elevarmos o status sanitário do Estado. Enquanto o mundo expande suas importações, nós paranaenses somos marginalizados no mercado”, destaca parte do documento.
As entidades destacam que já está sendo constituído um Fundo de Apoio à Sanidade para que as medidas necessárias sejam implementadas, com o objetivo de reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação para o Paraná.
http://www.rbj.com.br/geral/parana-quer-antecipar-cronograma-de-area-livre-de-aftosa-sem-vacinacao-1842.html