Os rumos das inovações em pecuária no MS

Se depender da maioria dos brasileiros, tem carne na mesa todo dia. E não é só a carne: o leite e seus derivados são uma parte indispensável da alimentação de milhões de pessoas.
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Para atender às demandas do mercado interno e de diversos países, a pecuária bovina do Brasil produziu mais de 8,160 milhões de toneladas de carcaças e 34,255 bilhões de litros de leite em 2013, de acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) realizada pelo IBGE.

Integrando a região que possui a maior porcentagem do rebanho bovino brasileiro (33,6% desses animais estão no centro-oeste, segundo a PPM 2013), o Mato Grosso do Sul é «o centro de referência da pecuária de qualidade no Brasil», segundo o pesquisador Luiz Orcírio Fialho, da Embrapa Pantanal. Ele coordena um fórum promovido anualmente pela unidade, em parceria com a Associação dos Criadores do MS (Acrissul), para discutir os rumos da pecuária no estado e as maneiras de aprimorá-la – o Fórum da Nova Pecuária do Mato Grosso do Sul.

Nas mesas-redondas do evento, vários aspectos da pecuária sul-mato-grossense estiveram em debate. De acordo com o secretário de Produção e Agricultura Familiar do estado, Fernando Lamas, a busca do produtor rural por informações e novas técnicas é uma das principais maneiras de elevar a produtividade no campo. «Hoje, o conhecimento na área da produção agropecuária é um insumo extremamente relevante», afirma. Para a chefe-geral da Embrapa Pantanal, Emiko Resende, a demanda do consumidor é um dos fatores cruciais para decidir que técnicas escolher ou em que área se especializar. «Os produtores que estão tendo sucesso são aqueles que investiram na própria educação – são agrônomos, veterinários, zootecnistas».

Para suprir a demanda que coloca o Brasil entre os principais exportadores de carne e leite bovinos do mundo, toda ajuda é bem-vinda na hora de aprimorar os processos produtivos do campo. «A grande perspectiva para suprir as demandas passa pelo incremento da produtividade. Ou seja, os produtores da pecuária, tanto leiteira quanto de corte, precisam intensificar sua produção, precisam se preocupar com a segurança do alimento», diz Cleber Oliveira Soares, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte. Francisco Maia, presidente da Acrissul, completa: «não existe saída se não for dar a mão à ciência e à tecnologia para melhorar os ganhos».

Segundo Guilherme Asmus, chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, a integração entre as atividades produtivas é uma das formas de melhorar essa produtividade. «A pecuária pode contribuir para a melhoria dos índices agronômicos da produção agrícola e a agricultura pode ser um componente que permita melhorar os índices zootécnicos da pecuária», afirma. Para Ruben Figueiró, que tem 83 anos de idade e 50 de pecuária, a pesquisa tem um grande papel nesse cenário. «À medida em que os conhecimentos técnicos vão avançando, o homem do campo precisa participar deles. E o resultado não é só para ele: o resultado é para a nação».

Fonte: Embrapa

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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