Nova Zelândia prevê crescimento dos lácteos em 2018

O último relatório do Ministério da Indústria de Base (MPI) da Nova Zelândia sobre o panorama para os próximos anos (SOPI) diz que a receita com exportações de lácteos deve crescer em 2018.
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Lácteos/NZ – O último relatório do Ministério da Indústria de Base (MPI) da Nova Zelândia sobre o panorama para os próximos anos (SOPI) diz que a receita com exportações de lácteos deve crescer em 2018.

As perspectivas para todo o setor primário são estáveis durante esse ano, mas, a indústria de laticínios começa a se recuperar.

O diretor de política setorial do MPI, Jarred Mair, diz no relatório que as receitas com exportações do setor primário da Nova Zelândia deverão aumentar em uma média de 5,4% ao ano, atingindo NZ$ 47,9 bilhões (US$ 47,5 bilhões) até o final do ano fiscal encerrado em junho/2021.

Previsão de grande crescimento dos lácteos

A receita de exportação de lácteos deverá aumentar 3% em 2017, após um declínio em 2016, mas espera-se um aumento de 24% em 2018, chegando a NZ$ 17 bilhões (US$ 12,3 bilhões). A produção de leite deverá retornar aos níveis anteriores após dois anos de queda. A previsão é de que os recentes aumentos nos preços internacionais dos produtos lácteos sejam sustentáveis até 2018, aumentando o preço do leite ao produtor da queda de NZ$ 4,24/kgMS (quilos de sólidos do leite), em 2016, para NZ$ 7,94/kgMS em 2021, embora fique distante do recorde de NZ$ 8,40/kgMS atingido em 2014.

Fatores por trás do declínio

O SOPI mostra que apesar do declínio em 2016, os lácteos foram responsáveis pela maior parte das receitas com exportações em 2016 para a Nova Zelândia (36%). A primavera mais úmida do que o normal foi a responsável pelo declínio de 1,7% na produção de sólidos do leite na temporada 2016/17, diz o relatório. No pico de produção, em outubro, caiu 6,1% em relação ao ano passado, devido os pastos alagados. Foi destacado, ainda, que a queda no número de vacas em ordenha contribuirá para a menor produção nesta temporada.  

Receitas com exportações do setor lácteo, 2013-2021
Ano Atual Previsão
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
NZ$ milhões 13.139 17.791 14.050 13.289 13.690 17.030 18.300 19.450 20.650
Valores até 30 de junho de cada ano
Leite em pó integral 5.104 8.393 5.385 4.609 4.820 6.490 7.010 7.450 7.920
Manteiga, AMF e cremes 1.910 2.699 2.219 2.378 2.810 3.520 3.770 4.010 4.250
Leite desnatado & Manteiga em pó 1.832 2.285 1.762 1.347 1.510 1.930 2.080 2.210 2.340
Caseína & proteínas 1.674 1.925 2.129 1.834 1.570 1.800 1.930 2.050 2.180
Cheese 1.441 1.482 1.557 1.720 1.640 1.790 1.920 2.040 2.160
Fórmulas infantis 555 401 415 685 680 740 800 850 900
Outros produtos lácteos 623 607 582 716 660 750 800 850 900
Total 13.139 17.791 14.050 13.289 13.690 17.030 18.300 19.450 20.650
Variação % -1,8 35,4 -21 -5,4 3 24,4 7,5 6,3 6,2
© Ministry for Primary Industries Situation and Outlook for Primary Industries – Dezembro de 2016

Demanda chinesa crescente

A demanda da China continua crescendo, diz o relatório. Um volume recorde de produtos lácteos foi importado durante o ano móvel que terminou em setembro de 2016, apesar da queda das importações de leite em pó. A China está importando volumes maiores de manteiga, queijo e leite líquido da Europa, bem como mais leite líquido da Nova Zelândia. A tendência de forte demanda global por manteiga deve continuar devido a opção dos consumidores ocidentais pelo natural ao invés de gorduras processadas.

Melhores notícias para os produtores

O Dairy NZ estima que o preço médio de equilíbrio para os produtores de leite da Nova Zelândia é de NZ$5,05/kgMS (US$3,64). Os autores do relatório dizem esperar que a maioria dos produtores esteja tendo lucro na temporada 2016/17 depois da última revisão de pagamentos.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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