#Lei restringe produtor de Minas Gerais

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Desde 1952, a legislação brasileira impede a produção de queijo a partir de leite cru, aquele que não passa por processo de pasteurização, por razões sanitárias. Como nos Estados Unidos, mas diferentemente dos europeus. No entanto, a lei brasileira coloca praticamente na «clandestinidade» o queijo mineiro produzido por quatro microrregiões – Canastra, Serro, Araxá e Alto Paranaí­ba – e determina que sua comercialização deve ficar restrita ao Estado de Minas Gerais porque o produto não pode obter o Selo de Inspeção Federal (SIF).

Cerca de 27 mil famí­lias de pequenos produtores estão envolvidas com esta fabricação, segundo a Empresa de Assistíªncia Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), cuja tradição foi herdada dos colonizadores portugueses. «O paí­s não reconhece a própria riqueza», diz o produtor João Leite, diretor da Associação de Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan). A associação defende que uma lei antiga não pode continuar a tratar microprodutores com o rigor dedicado í  grande indústria. «Não somos contrários í  fiscalização. Ela só tem que levar em consideração uma forma de produção secular», defende ele.

O queijo mineiro é considerado um produto de «terrois», palavra francesa que não tem tradução para o portuguíªs, mas diz respeito í  especificidade de determinadas condições de microclima, solo e tradição que fazem um produto ser considerado único no seu gíªnero e importante para a preservação da tradição de um povo. Ele é tão artesanal quanto os queijos seculares da França, Itália e Portugal, que contam com regras para viabilizar a sua comercialização em seus paí­ses.
Fonte:  Valor Econí´mico

http://www.aviculturaindustrial.com.br/noticia/lei-restringe-produtor-de-minas-gerais/20120823085834_X_252

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas