Grupo Nélson Quintas instala-se em Minas Gerais

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O grupo Nélson Quintas vai construir uma biorefinaria para resí­duos da indústria de lacticí­nios, em Minas Gerais, no Brasil.
O projecto encontra-se em fase final de testes, devendo ser iniciada a construção da unidade em Agosto deste ano. No final de 2013, a biorefinaria deverá estar já em velocidade de cruzeiro, segundo avançou Ricardo Quintas, administrador daquele grupo.

Presente desde 1996 no mercado brasileiro, no segmento das telecomunicações, este projecto marca o iní­cio da actividade do grupo no domí­nio do ambiente. A tecnologia que integra a biorefinaria foi toda desenvolvida pelo grupo portuguíªs, em parceria com a Universidade do Minho.

Inovadora a ní­vel mundial, a tecnologia permite a recuperação a 100 por cento de todos os resí­duos, o que significa que nada será «perdido», conforme salienta o responsável da empresa. O grande segredo está na transformação dos resí­duos em cerca de 11 produtos com valor acrescentado, como por exemplo água ultrapura para a indústria farmacíªutica, óptica e de microprocessadores; lactose refinada, natas e concentrados proteí­cos para a indústria alimentar; bioetanol ou ainda sais (trisfosfalto de cálcio) para campos de golfe, entre outros produtos. «Já temos grande parte da nossa produção vendida», garante ainda Ricardo Quintas.

O grupo Nélson Quintas tentou implementar esta tecnologia, iniciada já em 2007, em Portugal, mas a falta de dimensão nacional inviabilizou o projecto que vai tratar 1 milhão de litros de resí­duos, como soro, leite ou iogurte estragado ou fora de prazo. O Brasil será o primeiro paí­s a acolher esta tecnologia, cujo projecto deverá ser replicado numa segunda fase noutros paí­ses do mundo que tíªm problemas com este tipo de resí­duos. Noutra fase também se pretende alargar a tipologia de resí­duos a tratar.

O investimento envolvido é «o maior já realizado» pelo grupo Nélson Quintas, sendo totalmente de iniciativa privada. Só o equipamento standard da unidade que vai nascer em Minas Gerais está orçamentado em cerca de 35 milhões de euros, assegurou o responsável da empresa.

Fonte: Ambiente online

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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