Fonterra “cautelosamente otimista” sobre os preços dos lácteos

Preços/NZ - A Fonterra afirmou estar "cautelosamente otimista" em relação aos preços dos lácteos, mesmo com a prevista volatilidade do mercado, e elevação da estimativa para a produção de leite na Nova Zelândia.
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Preços/NZ – A Fonterra afirmou estar «cautelosamente otimista» em relação aos preços dos lácteos, mesmo com a prevista volatilidade do mercado, e elevação da estimativa para a produção de leite na Nova Zelândia.
Com sede em Auckland, a Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, disse que houve um «rebalanceamento impulsionado pela oferta» no mercado mundial de lácteos, acentuando o declínio da produção em muitos dos principais países exportadores.
A produção na União Europeia (UE) estagnou no ano passado, enquanto na Nova Zelândia caiu 4% e na Austrália 7%.
As importações chinesas subiram 12% e as do resto da Ásia 5%.
E «os mercados para os quais exportamos devem continuar crescendo suas importações de produtos lácteos no restante do ano», disse a Fonterra.
«Cautelosamente otimista»
De fato, estamos “cautelosamente otimistas» sobre os preços, afirmou a cooperativa. Isso refletiu na decisão de manter a previsão dos preços do leite ao produtor em NZ$6,00/kgMS para 2016-17, e aumentar os adiantamentos.
Contudo, advertiu que «a volatilidade nos preços globais continuará», com sinais de interrupções potenciais com os movimentos protecionistas de muitos países.
«A volatilidade tem sido uma companheira constante nos últimos anos e o mutante cenário político apresenta desafios ao livre comércio».
«As condições melhoraram»
Também houve otimismo em relação aos preços do leite quando a Fonterra aumentou novamente a previsão para a produção de leite da Nova Zelândia na temporada 2016-17, que termina em maio.
«A fraca primavera nos fez prever queda de 7% na temporada», disse o grupo, que processa a maior parte da produção do país. As chuvas frequentes do outono, no entanto, melhoraram as condições nas fazendas, o que significa que agora esperamos pela queda de 3% na capitação nessa temporada em relação à última», disse John Wilson, presidente da Fonterra.
O grupo afirmou que as “condições são melhores na maior parte do país», aumentando o volume de fevereiro para 140,9 milhões de kgMS, 2,2% menor do que um ano atrás, reduzindo a taxa de queda nos primeiros nove meses de 2016-17 para 4,6%.
Recuperação da produção na próxima temporada?
A Fonterra também observou que, em meio às condições de mercado mais vigorosas, os produtores da Nova Zelândia estavam «restaurando o equilíbrio financeiro de seus negócios.»
«O preço de US$6/kgMS injetará US$3 bilhões a mais na economia da Nova Zelândia em relação à campanha passada».
Maiores rendimentos também incentivam boas perspectivas futuras para a produção de leite, fator destacado no relatório do banco da Nova Zelândia no mês passado, ao constatar redução nas taxas de abate de vacas «dando suporte à tese de que a atual queda de produção é decorrente da perda de rentabilidade animal, associada com um menor uso de alimentação suplementar.
«Isso aumenta a probabilidade de recuperação da produção na próxima temporada, com tempo bom.»
Os preços futuros sobem
As observações da Fonterra foram feitas por ocasião da apresentação dos resultados financeiros do semestre fiscal encerrado em janeiro. Aumento de 2,2% no lucro, que atingiu NZ$418 milhões e crescimento de 4,6% nas receitas, que totalizou NZ$9,24 bilhões.
O anúncio foi acompanhado pelo de 1,7% nos preços do último leilão – GlobalDairyTrade -, na terça-feira, denominado por Tobin Gorey do Banco Commonwealth of Australia como «um balanço a mais para o mercado de laticínios.”
http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=10778:fonterra-cautelosamente-otimista-sobre-os-precos-dos-lacteos

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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