#EXIGíŠNCIAS TRAVAM NEGOCIAí‡íƒO DE COTAS

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Brasil quer escolher empresas que irão importar parte da cota de leite em pó argentino

Brasil e Argentina devem se reunir nos próximos 15 dias para debater as cotas de importação de lácteos do paí­s vizinho para o mercado nacional. O limite atual de 3,6 mil toneladas de leite em pó, negociado em 2011, expira em 30 de novembro.

A negociação está travada diante da resistíªncia dos argentinos diante das condições propostas pelo governo brasileiro, que quer escolher quais empresas irão importar parte da cota. Atualmente, as indústrias dos dois paí­ses negociam livremente e cabe ao governo liberar a licença de importação, esclarece o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.

“Para nós que estamos negociando, isso é um exagero”, opinou o dirigente, que foi palestrante no 1º Congresso Via Láctea, na tarde desta quinta-feira, na Feileite, em São Paulo.

Os argentinos também reclamam da falta de uma negociação de cotas entre Brasil e Uruguai, o que coloca os deixa em desvantagem nos negócios com os brasileiros. De janeiro a outubro deste ano, os argentinos embarcaram ao Brasil 32,792 mil toneladas de leite em pó de um total de 36 mil toneladas a que teriam direito no perí­odo. Nos dez primeiros meses do ano, os uruguaios exportaram 40.284 mil toneladas de leite em pó ao Brasil.

De 2009 a 2012, as exportações uruguaias de produtos lácteos para o Brasil cresceram de 15% para 51%. O setor lácteo também defende a necessidade de cotas para os uruguaios e listou a demanda entre as prioridades para a Polí­tica Nacional do Leite na Conferíªncia Nacional do Leite, realizada em Brasí­lia.

Indústria – Para a indústria, a importação também se mostra um entrave, afirma Carlos Humberto Mendes de Carvalho, presidente do Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados do Estado de São Paulo. «O grande problema é que seja feita com regularidade. Houve épocas de importar 20 mil toneladas de leite em pó por míªs, o que desestrutura o mercado interno. Somos contra a importação danosa», salienta.

Carvalho argumenta que a indústria não é a grande importadora de leite do Mercosul, papel que atribui aos traders. «De fato houve liberação de guias de importação, mas nos últimos 12 meses muitas empresas utilizaram as guias para especular», diz. «A indústria não tem vocação para importação, eventualmente pode vir a fazíª-lo, mas o foco é produzir no Brasil, com leite próprio», acrescenta.

Fonte: Portal DBO

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas