No lugar da grama verde, pasto seco. Animais morrem de sede e de fome. Segundo a Universidade Estadual Paulista, é a pior estiagem em quase três décadas.
A forte estiagem castiga o campo no Noroeste de São Paulo. Já são cinco meses sem chuva na região.
No lugar da grama verde, pasto seco. A falta de chuva mudou a paisagem no extremo Noroeste de São Paulo. Centenas de animais morrera de sede e de fome. Só no sítio do agricultor Miguel Nonato da Rocha foram quatro animais mortos. Muitos outros não têm força sequer para ficar de pé.
Em outro sítio, a produção de leite caiu para menos da metade.
“Hoje, eu estou com a média de 300 litros. No período da chuva, essa média chega a 500 litros por dia”, disso o agricultor Gerson de Brito.
Há quase cinco meses o homem do campo espera pela chuva capaz de encharcar o solo e renovar a paisagem. Há muito tempo essa região não passava por nada parecido. Segundo a Universidade Estadual Paulista (Unesp), essa é a pior estiagem em quase três décadas.
“Nós temos um período de deficiência hídrica no solo, de falta de água no solo desde março. Isso trouxe consequências muito graves para a agropecuária”, disse Fernando Tangerino, pesquisador Unesp.
O agricultor Osmar Mendalha Dias perdeu cem hectares de feijão.
“Este ano foi muito ruim. Então a gente ficou com prejuízo total infelizmente. Torcendo que as coisas melhorem, que o ano que vem seja um ano melhor. Essa é a nossa esperança”.