Espírito Santo: Novas cooperativas participam do projeto Mais #Leite

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Mais quatro cooperativas de laticínios fazem parte do projeto Mais Leite, no sul do estado. Colagua, de Guaçuí; Cacal, de Castelo; Colamisul, de Mimoso do Sul e Clac, de Alfredo Chaves, também serão beneficiados com consultorias tecnológicas e gerenciais do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES). A cooperativa Selita já participa do projeto desde 2011.

 

A primeira reunião técnica com as novas cooperativas foi realizada na última quinta-feira (17), na Cacal, em Castelo. O superintendente do Sebrae ES, José Eugênio Vieira, o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia, Mário Barradas, e o gestor do projeto Mais Leite no sul do estado, Thiago Costa, também estiveram presentes, além de representantes das cooperativas, da Cooptec e da OCB-ES.

 

Com os novos cooperados, quase mil produtores serão beneficiados, totalizando cerca de 50 mil horas em consultorias no ano de 2014.

 

Durante a reunião a equipe do Sebrae ES apresentou o projeto Mais Leite, como funciona e seus benefícios. Ele prevê ações de cunho tecnológico e gerencial que resultam na melhoria da rentabilidade e produtividade, ou seja, melhoria da eficiência na gestão da propriedade rural e promoção do acesso à inovação e tecnologia, utilizando a metodologia Sebratec.

 

Segundo Thiago Costa essas ações são processos indispensáveis ao pequeno produtor rural que queira se manter competitivo. “A pecuária de leite desenvolve papel fundamental para a geração de emprego e renda familiar. O pequeno produtor deve ter uma produção mínima de leite/dia superior ao seu ponto de equilíbrio. Para tanto, o acompanhamento sistêmico das consultorias tecnológicas, é crucial para a sobrevivência desses negócios”, explica.

 

O superintendente do Sebrae ES, José Eugênio Vieira, salientou a importância do projeto para os produtores. “Os resultados são surpreendentes. Temos casos de pessoas que queriam ir para a cidade grande e após o programa, perceberam que a pecuária leiteira poderia dar lucros. Existem pessoas que até voltaram, como filhos e netos de produtores, para ajudar na propriedade da família”, afirmou.

 

Do investimento anual neste projeto, 80% são recursos do Sebrae e outros 20% provêm da cooperativa que reúne os produtores.

 

Resultados

 

Antigamente o programa era chamado de “Projeto 120 Mais Leite”, pois os produtores tinham como meta produzir 120 litros de leite por dia, para que o ponto de equilíbrio do negócio fosse atingido. Hoje, as propriedades atendidas produzem ao menos 140 litros de leite diários em média, fazendo com que o nome fosse alterado para “Mais Leite”.

 

Alguns produtores atendidos pelo programa chegam a produzir mais de cinco vezes a quantidade de litros de leite que produziam antes das consultorias, como é o caso do produtor Jacinto Natal Spoladore, de Areial, em Cachoeiro de Itapemirim. No programa desde maio de 2012, sua produção passou de 40 litros de leite por dia para 230 litros por dia.

 

O produtor Ailton da Silva Moço, de Menino Jesus, em Muniz Freire, também atingiu números surpreendentes desde quando começou a ser atendido pelo programa, em 2011. A produção, que era de 130 litros por dia passou para 520 litros de leite por dia.

 

Fonte: Assessoria Sebrae/ES

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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