#í‰ leite, é? Maravilha!

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A cada nova ordenha o leite conquista mais espaço na matriz econí´mica, e traz nas costas o potencial de mudar a realidade da agricultura familiar de Santa Catarina

De longe, é possí­vel avistar a fumaça que sai pela chaminé do antigo fogão a lenha. Ao redor do fogo, seu Genésio Gottardo e a esposa, dona Carmela, aquecem as mãos, como não poderia deixar de ser num tí­pico dia de outono, frio e chuvoso, no Sul do paí­s.

Estamos em Maravilha, pequena cidade de pouco mais de 20 mil habitantes situada no Oeste de Santa Catarina, a 620 quilí´metros da capital Florianópolis. O café passado no coador de pano não demora a sair. “Com leite, moça?”, pergunta dona Carmela com propriedade. Afinal, de leite ela entende.

Desde 1997 a famí­lia Gottardo vive da produção leiteira. Todos os dias dona Carmela e o marido acordam cedo, trazem as vacas para a sala de ordenha e o serviço começa. Ao final, cerca de 650 litros de leite aguardam no resfriador para serem coletados nas horas seguintes. Para os padrões regionais, os Gottardo são considerados produtores de médio porte: nas propriedades familiares do entorno, o volume dificilmente passa dos 250 litros por dia.

Com a produção das 28 vacas da raça Holandesa, a famí­lia se mantém com certo conforto. Mas nem sempre foi assim: o leite trouxe novas perspectivas ao casal que há quatro décadas toca a propriedade herdada dos pais. Quando assumiram os negócios, a criação de aves e suí­nos para o abastecimento dos grandes frigorí­ficos e a plantação de fumo ditavam as regras do agronegócio na região. Durante anos a produção dos Gottardo permaneceu focada nos porcos: o leite passava longe das opções do casal, “tí­nhamos uma ou duas vaquinhas, só para fazer queijo e para consumo próprio”. Apesar de sólida, a indústria cárnea também é marcada por altos e baixos. Foi num destes “baixos”, no iní­cio da década de 1990, que a situação econí´mica da famí­lia complicou-se. “Falimos com os suí­nos”, conta dona Carmela relembrando a época dos “porcos magros”.
http://www.revistaproduz.com.br/site/materia1.php

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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