Criadores de gado do Agreste de PE reclamam da queda no preço do #leite

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Motivo da crise seria uma portaria do Ministério da Agricultura, diz Sinproleite. Medida autoriza a importação do leite em pó pelas indústrias de laticínios.   Criadores de gado da bacia leiteira do Agreste de Pernambuco estão preocupados. Em municípios como Itaíba e Pedra, por exemplo, o preço do leite caiu quase pela metade. Apesar do pasto estar verde e os reservatórios cheios de água, a crise na produção do leite se instalou na região. O pecuarista Pedro Galvão, que cria gado há 35 anos, explica que as vacas aumentaram a produção de leite, mas faltam compradores, por isso o preço do produto está menor. «O leite já baixou em torno de 40% do valor que a gente vendia. Era de R$ 1,20 a R$ 1,30. Hoje já tem leite de R$ 0,80». Ainda segundo o pecuarista, é necessário mais de R$ 1 para produzir um litro de leite. De acordo com o Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite), a crise ocorre porque as grandes indústrias de laticínios da região estão parando de comprar o leite dos produtores do Agreste. Isso se deve a uma portaria do Ministério da Agricultura, que autorizou a importação do leite em pó durante três anos. Segundo o presidente do Sinproleite, Saulo Malta, a medida, que deveria minimizar os efeitos da seca, acabou prejudicando a venda do leite dos municípios. «O que está acontecendo é que o Governo Federal autorizou os laticínios a reidratar o leite em pó em 35% da sua capacidade. O que a gente vê hoje na bacia leiteira é que eles devem estar reidratando 350%, pois eles não estão comprando leite», comenta. Para Malta, a saída seria o governo revogar a portaria que autoriza a reidratação do leite em pó. Uma audiência para discutir o assunto está marcada para esta quarta-feira (4) em Brasília. http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2014/06/criadores-de-gado-do-agreste-de-pe-reclamam-da-queda-no-preco-do-leite.html

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas