Consumo de leite aumenta a cada ano

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Mesmo tendo crescido, o consumo de leite ainda está abaixo do recomendado pela ONU

O Brasil ocupa atualmente a 65ª posição no consumo mundial de produtos lácteos, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No paí­s, o Estado de São Paulo é o primeiro no consumo de laticí­nios, enquanto o Rio de Janeiro está em segundo lugar. Atualmente, o brasileiro consome cerca de160 litrosde leite por ano. Há dez anos, o consumo era de99 litrosao ano. Mesmo tendo aumentado o consumo de leite na última década, ainda está abaixo do recomendado pela ONU, que afirma ser o ideal de200 a220 litrosde leite por ano.

Com o objetivo de aumentar o consumo de leite pelas pessoas, a ONU criou, em 2001, o Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho. No entanto, há mais tempo, existe o Dia Internacional do Leite, celebrado hoje, dia 24 de junho. A ONU pretendia unificar as datas, mas as duas acabaram sendo mantidas. De qualquer forma, como explica o diretor-presidente da Cooperativa de Laticí­nios de Sorocaba (Colaso), que também é do Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados (Sindleite), Antonio Julião Damasio, as duas datas significam a mesma coisa e podem ser celebradas nos dois dias, sem problemas. «í‰ claro que seria melhor uma unificação das datas, mas é importante falar sobre o consumo de leite», comenta.

Mais de 260 mil litros

Em Sorocaba e mais 78 municí­pios, onde a Colaso distribui produtos laticí­nios, são consumidos 260 mil litros de leite por dia. «Nós temos entre35 a40% do mercado de leite», diz Julião, comparando com outras marcas. Ao contrário das outras, a Colaso reúne uma variedade de marcas, porém, seguindo uma padronização e uma rotina estabelecida pelo Ministério da Agricultura, todo o leite produzido e comercializado pela Colaso mantém um padrão de qualidade. Atualmente, a Colaso, que é uma cooperativa, reúne 270 cooperados e 1.700 produtores leiteiros. «Toda a captação do leite é feita em tanques de resfriamento, uma exigíªncia da Instrução Normativa 51», afirma. A litragem nos variados tanques de resfriamento são de mil, dois mil e tríªs mil litros. «Se o produtor nos entrega o produto com todas as caracterí­sticas exigidas pela cooperativa, recebe incentivos, ou seja, pagamos mais», diz.

Investimento em tecnologia

A Colaso existe desde 1923 e manteve por vários anos a indústria em Sorocaba, mas hoje ela está instaladaem Itapetininga. Novasmáquinas estão sendo adquiridas e devem entrar em operação no ano que vem. «A tendíªncia é melhorarmos cada vez mais a qualidade do nosso leite», destaca. A Colaso produz leite em caixinha, no sachíª e também aqueles famosos de saquinho, denominados hoje de leite pasteurizado padronizado. «Não temos mais aqueles saquinhos de leite tipo A, B ou C. Hoje, ele é padrão.» O de saquinho, quando comprado, precisa ir direto para a geladeira; já o de caixinha e também o de sachíª só devem ser levados í  geladeira quando abertos para o consumo. São produzidos o leite integral e o desnatado. A diferença entre eles está na quantidade de gordura. O integral leva até 3% e o desnatado até 0,5%. Não há a fabricação do semidesnatado, pois não há demanda, segundo ele. O consumo do leite integral é de 85%, enquanto o desnatado é de 15%.

Sexto lugar

Apesar de o Estado de São Paulo ser o primeiro em consumo, é o sexto em produção, chegando a produzir por ano 1,6 bilhão de litros de leite. Só o Brasil produz 31 bilhões de litros/ano. São Paulo vem atrás de Santa Catarina, que é a quinta produtora; depois, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que está em primeiro lugar em produção.

O perí­odo de entressafra é de abril a setembro. Mas, ao contrário de anos anteriores, segundo Julião, não haverá aumento do leite, em razão da abertura de mercado pelo Mercosul. «Hoje, recebemos leite da Argentina e do Uruguai, na proporção de 9% e 20%, respectivamente. No Mercosul, não se paga impostos, por isso, no ano passado e neste ano, o mercado manteve os preços. í‰ aquela velha história: quando é bom para um, não é bom para o outro», afirma.

Fonte: Cruzeiro do Sul

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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