Consumidor já pode degustar queijo fino, típico do sudoeste do Paraná

O queijo típico do sudoeste do Paraná, o Santo Giorno, está preparado para entrar no mercado nacional e internacional. O produto, carregado de identidade territorial, é desenvolvido desde 2010 e, nesta semana, consumidores da região participaram de uma análise sensorial.
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O queijo típico do sudoeste do Paraná, o Santo Giorno, está preparado para entrar no mercado nacional e internacional. O produto, carregado de identidade territorial, é desenvolvido desde 2010 e, nesta semana, consumidores da região participaram de uma análise sensorial. A degustação foi em Francisco Beltrão e, no sábado, foi no Supermercado Centro Norte, a partir das 11 horas, para consumidores de Pato Branco e Microrregião.

A análise sensorial é uma das fases do Projeto Santo Giorno, trabalhado na região por meio de parceria com diversas entidades. Durante a degustação, os consumidores provarão dois tipos do queijo, com maturação de 60 e 180 dias. Ao provar o produto, que está situado na categoria de queijos finos, responderão um questionário de aceitação, do qual as informações serão utilizadas para a formatação e aprimoramento do produto.

Célio Bonetti, diretor da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste, conta que o Projeto hoje integrado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campi de Francisco Beltrão e Pato Branco, Sebrae/PR, Agência e a entidade italiana Associação Bellunesinel Mondo, teve como primeiros passos um diálogo entre as famílias Mezzomo, de Coronel Vivida, e a Belluno, na Itália, em 2006. Depois, em 2010, foi criado uma proposta que originou o Santo Giorno.

“Criamos um produto com intervenção de alta tecnologia na cadeia produtiva láctea. Um processo que refletirá direta e, indiretamente, nos elos da cadeia, da qualidade do leite até chegar ao consumidor, determinando um produto típico do Sudoeste”, descreve Bonetti. Na prática, o queijo fino Santo Giorno só poderá ser produzido no território da região. Qualquer produto feito fora, com as mesmas características, terá que levar o rótulo “tipo Santo Giorno”, como acontece com queijos famosos no mundo, como o Grana Padano.

O professor e mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UTFPR – Campus de Francisco Beltrão, João Francisco Marchi, detalha que a universidade foi responsável pela pesquisa técnica e científica no desenvolvimento do produto que tem como diferencial, entre outras características, um fermento autóctone, criado a partir de leite produzido na região.

“A maioria dos queijos produzidos utiliza o fermento importado. No nosso caso, o desenvolvimento do fermento láctico partiu de leite coletado de diversos produtores e pequenos laticínios da região.

Em laboratório, foram realizadas etapas de fermentação e isolamento de cepas de bactérias benéficas e específicas do queijo a ser produzido”, explica Marchi.

Mercado
O consultor do Sebrae/PR, Sabino Oltramari, detalha que foi solicitado o registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para depois passar a comercialização. “Hoje estamos com os processos em andamento e assim que tivermos o registro no Mapa, pretendemos já em 2016 atingir o mercado do Sul e, até 2018, estar com o Santo Giorno no mercado nacional.

Depois buscar a exportação de um produto com denominação de origem geográfica, o que será mais um diferencial de mercado”, comenta Oltramari.

De acordo com o consultor, hoje quatro agroindústrias, laticínios situados em Renascença, Verê, Coronel Vivida e Bom Jesus do Sul já estão preparados para produzir o queijo fino. Isso poderá ser ampliado, na medida em que interessados atinjam os requisitos técnicos, sanitários e de qualidade para a fabricação.

http://www.jornalnovotempo.com.br/component/k2/item/17420-consumidor-ja-pode-degustar-queijo-fino-tipico-do-sudoeste-do-parana

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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