Conflito lácteo/Uruguai – Ainda que a situação do conflito da Conaprole com o sindicato não tenha sido solucionado, as partes abriram um parêntese depois do encontro com o Ministério do Trabalho e Seguridade Social (MTSS). Ambas as partes voltarão a se reunir na quarta-feira e quinta-feira próximas. O conflito que vem desde o dia 21 de junho, foi iniciado quando os funcionários da Conaprole resolveram implantar uma “operação padrão” como forma de pressionar em relação às reivindicações sobre bonificação por antiguidade.
A empresa assegura que as medidas tomadas pelos trabalhadores geraram perdas importantes e que se agrava a já delicada situação do setor lácteo nacional. Nos últimos dias a Federação de Trabalhadores da Indústria de Laticínios (FTIL) ameaçou estender para toda a indústria o movimento, o que implicaria em um duro golpe a empresas que enfrentam dificuldades econômicas e com poucas possibilidade de solução no curto prazo. A medida também impactou entre os produtores de leite que fornecem para a Cooperativa.
A FTIL argumentou que a empresa se nega a negociar e que por isso não mudaria sua postura, enquanto que a Conaprole insistiu em “retomar as negociações no Conselho de Salários quando a situação nas fábricas voltassem ao normal, em todas as plantas”.
Por vária semanas, trabalhadores e empresários pareciam imersos em um diálogo de surdos a ponto do ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Enzo Benech dizer que a ampliação das medidas faria o conflito “entrar no pior dos cenários”, e que haveria perdas para o país, e perderiam os produtores e perdem os trabalhadores das indústrias que já não têm trabalho. Benech acrescentou que o diálogo e as negociações constituem a melhor saída.
Finalmente as partes participaram de um encontro no MTSS onde foram definidos os pontos de negociação a partir das próximas reuniões que foram agendadas para quarta-feira e quinta-feira.
A cooperativa reiterou que está cumprindo com todos os acordos e adiantou que não será fácil negociar porque não tem margem para aumento dos custos.
Já os trabalhadores disseram que é oportuno suspender a “operação padrão” e negociar, abrindo a possibilidade de que as mudanças na antiguidade sejam graduais.
O futuro das negociações continua sendo incerto, mas, já foi dado o primeiro passo para a solução.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=18341:conaprole-e-sindicato-deram-o-primeiro-passo-para-resolver-o-conflito&Itemid=359
A FTIL argumentou que a empresa se nega a negociar e que por isso não mudaria sua postura, enquanto que a Conaprole insistiu em “retomar as negociações no Conselho de Salários quando a situação nas fábricas voltassem ao normal, em todas as plantas”.
Por vária semanas, trabalhadores e empresários pareciam imersos em um diálogo de surdos a ponto do ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Enzo Benech dizer que a ampliação das medidas faria o conflito “entrar no pior dos cenários”, e que haveria perdas para o país, e perderiam os produtores e perdem os trabalhadores das indústrias que já não têm trabalho. Benech acrescentou que o diálogo e as negociações constituem a melhor saída.
Finalmente as partes participaram de um encontro no MTSS onde foram definidos os pontos de negociação a partir das próximas reuniões que foram agendadas para quarta-feira e quinta-feira.
A cooperativa reiterou que está cumprindo com todos os acordos e adiantou que não será fácil negociar porque não tem margem para aumento dos custos.
Já os trabalhadores disseram que é oportuno suspender a “operação padrão” e negociar, abrindo a possibilidade de que as mudanças na antiguidade sejam graduais.
O futuro das negociações continua sendo incerto, mas, já foi dado o primeiro passo para a solução.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=18341:conaprole-e-sindicato-deram-o-primeiro-passo-para-resolver-o-conflito&Itemid=359