Clima poderá refletir na produção de leite da Nova Zelí¢ndia

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As condições favoráveis de pastagens da Nova Zelí¢ndia que víªm sendo registradas há um longo tempo e levaram a um aumento na produção de leite podem estar próximas ao fim com o término do fení´meno climático La Niña, que também está sendo visto como promotor de chuvas nos Estados Unidos.

O í­ndice de crescimento de pastagens na Nova Zelí¢ndia do NZX, muito usado como uma indicação da produção de leite no maior exportador de lácteos do mundo, tem estendido seus bons resultados, «ficando em aproximadamente o dobro do normal histórico para essa época da estação», disseram analistas do Agrifax. «O í­ndice mostra o quão boas as condições estão para o crescimento de pastagens na Nova Zelí¢ndia nesse ano».

A maior produção de leite na Nova Zelí¢ndia, que aumentou em 10,3% em janeiro, de acordo com dados da indústria, tem sido vista como um importante fator na redução dos preços mundiais. Entretanto, essas boas condições de pastagens podem terminar com o fechamento de um longo perí­odo do padrão climático La Niña, que está historicamente associado com um clima mais úmido em grande parte da Nova Zelí¢ndia e da Austrália.

De fato, os produtores de leite da região da Australásia poderão enfrentar condições de seca se o La Niña for seguido pelo El Niño, associado com temperaturas mais quentes das águas do Pací­fico que pode estar a caminho. «í‰ provável que apresentemos condições do El Niño na próxima estação leiteira», disse o Agfrifax.

Os padrões El Niño significam que a Nova Zelí¢ndia «tende a apresentar ventos mais fortes e mais frequentes do oeste no verão, levando í  seca em áreas da costa leste», se trouxer chuvas para as áreas do oeste.

Meteorologistas australianos na semana passada alertaram que o Pací­fico equatorial ficou mais quente em cerca de 0,2-0,4 graus Celsius durante a última quinzena, citando 70% de chances de que o La Niña seja seguida pelo evento El Niño.

De acordo com a Agíªncia Australiana de Meteorologia, o El Niño traz uma «alta probabilidade» de que regiões do leste e do norte da Austrália, principais áreas produtoras de leite, «fiquem mais secas que o normal».

Durante o último El Niño em 2009-10, a produção de leite declinou na Austrália, enquanto desacelerou o aumento na Nova Zelí¢ndia, onde a produção tem apresentado tendíªncia de alta há um bom tempo, impulsionada pela conversão de produtores de ovinos em produtores de leite.

A mudança no padrão climático também está relacionada ao aumento de chuvas nos Estados Unidos, que está atualmente sendo visto com um potencial de aumentar a produção agrí­cola, com a desvantagem da forte umidade – interrompendo a semeadura – mitigada por um rápido começo que os produtores fizeram nas plantações.

«Normalmente, quando a La Niña declina, o clima fica mais úmido que o normal na região central dos Estados Unidos, incluindo as Grandes Planí­cies e na região superior do Meio-Oeste», disse Gail Martell, da Martell Crop Projections. «Talvez esse seja um momento decisivo, í  medida que as previsões finalmente mudaram para umidade».

A reportagem é do Agrimoney,

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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