Uma comitiva de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), da Indústria, da Câmara Setorial do Leite, da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) e da Adece esteve reunida no ultimo dia 26 com o secretário da Fazenda João Marcos. Na ocasião, foi apresentado um estudo sobre os problemas enfrentados, os entraves e as ameaças de reflexos negativos.
Segundo o presidente da Faec, Flávio Saboya, o titular da Sefaz recebeu com preocupação as informações e prometeu marcar uma reunião em breve com o governador Camilo Santana.
Em novembro último, ocorreram duas reuniões entre membros da cadeia produtiva do leite no Estado do Ceará, com o presidente da Faec para elaborar um documento conjunto que foi encaminhado ao Governo do Estado. Segundo os representantes do Sindilacticínios, Henrique Prata Girão e José Antunes Mota, da Câmara Setorial do Leite junto a Adece, caso o governo não tome essa medida, ocorrerá um aumento no preço do produto no Estado, o que repercutirá de imediato na mesa do consumidor.
Igualdade
«Só queremos uma concorrência de mercado igualitária. Não é justo eles chegarem com um preço menor aqui porque recebem incentivos e nós não termos o mesmo tratamento. Sem falar que estamos na nossa entressafra e lá no Sul e Sudeste eles estão no início da safra deles», destacou Flávio Saboya.
Segundo ele, jamais se formou um estoque tão grande no Estado. «É um direito do varejo adquirir o produto de fora, bem mais em conta. Se nada for feito, mais cedo ou mais tarde, o setor produtivo local será afetado pois, se a indústria não consegue vender, não vai nos procurar mais».
Saboya revelou ainda que, na reunião com técnicos da Sefaz, toda a situação foi exposta. «Mostramos a eles o que está acontecendo e esperamos que o governo venha em nosso corro».
O presidente da Câmara Setorial do Leite e Derivados, José Antunes, revelou que uma das reivindicações foi que o governo do Estado conceda um aumento de pauta, ou seja: por cada litro de leite que entra no Ceará, o Estado recolhe R$ 0,40. O pleito é para que a taxa suba para R$0,50.
«A situação é dramática. O produtor que captava o leite e vendia na fazenda por R$1,38 o litro, está oferecendo hoje por R$1,00 e ainda assim não tem quem compre. As fábricas, por sua vez, não querem adquirir nada pois estão com os estoques abarrotados, temendo que o prazo de validade do leite vença».
Segundo o presidente da Faec, Flávio Saboya, o titular da Sefaz recebeu com preocupação as informações e prometeu marcar uma reunião em breve com o governador Camilo Santana.
Em novembro último, ocorreram duas reuniões entre membros da cadeia produtiva do leite no Estado do Ceará, com o presidente da Faec para elaborar um documento conjunto que foi encaminhado ao Governo do Estado. Segundo os representantes do Sindilacticínios, Henrique Prata Girão e José Antunes Mota, da Câmara Setorial do Leite junto a Adece, caso o governo não tome essa medida, ocorrerá um aumento no preço do produto no Estado, o que repercutirá de imediato na mesa do consumidor.
Igualdade
«Só queremos uma concorrência de mercado igualitária. Não é justo eles chegarem com um preço menor aqui porque recebem incentivos e nós não termos o mesmo tratamento. Sem falar que estamos na nossa entressafra e lá no Sul e Sudeste eles estão no início da safra deles», destacou Flávio Saboya.
Segundo ele, jamais se formou um estoque tão grande no Estado. «É um direito do varejo adquirir o produto de fora, bem mais em conta. Se nada for feito, mais cedo ou mais tarde, o setor produtivo local será afetado pois, se a indústria não consegue vender, não vai nos procurar mais».
Saboya revelou ainda que, na reunião com técnicos da Sefaz, toda a situação foi exposta. «Mostramos a eles o que está acontecendo e esperamos que o governo venha em nosso corro».
O presidente da Câmara Setorial do Leite e Derivados, José Antunes, revelou que uma das reivindicações foi que o governo do Estado conceda um aumento de pauta, ou seja: por cada litro de leite que entra no Ceará, o Estado recolhe R$ 0,40. O pleito é para que a taxa suba para R$0,50.
«A situação é dramática. O produtor que captava o leite e vendia na fazenda por R$1,38 o litro, está oferecendo hoje por R$1,00 e ainda assim não tem quem compre. As fábricas, por sua vez, não querem adquirir nada pois estão com os estoques abarrotados, temendo que o prazo de validade do leite vença».