Após três anos de seca, Piauí aumenta seus rebanhos de gado, cabras e ovelhas

Após três anos de seca, Piauí aumenta seus rebanhos de gado, cabras e ovelhas Apesar de enfrentar três anos seguidos de seca, o Piauí aumentou os seus rebanhos de gado, ovelhas, cabras e porcos em 2013, revela o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar na terça-feira a Produção da Pecuária Municipal (PPM).
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Após três anos de seca, Piauí aumenta seus rebanhos de gado, cabras e ovelhas Apesar de enfrentar três anos seguidos de seca, o Piauí aumentou os seus rebanhos de gado, ovelhas, cabras e porcos em 2013, revela o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar na terça-feira a Produção da Pecuária Municipal (PPM).

Segundo a pesquisa, o rebanho bovino em 2013 ficou em 1.666.107 cabeças; o rebanho bubalino (búfalos) ficou em 877 cabeças, e 102.092 equinos, 857.208 suínos, 170.945 matrizes de suínos; 1.239.161 caprinos e 1.205.232 ovinos. Em relação aos pequenos animais, o Piauí possui 9.526 galináceos (perus, galinhas d´Angola, galinhas, jacu), 1.989 galinhas e 22.692 codornas. No Brasil, em 2013, a produção total da piscicultura brasileira foi de 392,5 mil toneladas, estando em sua maioria, 26,8%, localizada no Centro-Oeste. Sorriso (MT) foi o principal município produtor nacional, com 21,5 mil toneladas.

A espécie mais criada foi a tilápia, correspondendo a 43,1% da produção nacional de peixes. Ceará e Rio Grande do Norte concentravam 78,7% da produção nacional de camarões, com destaque para Aracati (CE), que, com 8,1 mil toneladas, foi responsável por 23,9% do total do estado e 12,6% da produção nacional. Ao todo, 2.618 municípios apresentaram informações sobre algum dos produtos da aquicultura, em todas as 27 Unidades da Federação. O valor total da produção foi de R$ 3,1 bilhões, sendo 66,1% da piscicultura e 25,0% de camarões. No Piauí, a produção de camarões em 2013 foi de 3.701 toneladas; e a produção de peixes em 2013 foi de 5.474 toneladas, com um faturamento de R$ 27,335 milhões. A Produção da Pecuária Municipal, pesquisa divulgada anualmente pelo IBGE, pela primeira vez investiga a aquicultura nacional, subdividida em piscicultura (criação de peixes e alevinos), carcinicultura (criação de camarões e suas larvas e pós-larvas), malacocultura (criação de ostras, vieiras e mexilhões e suas sementes) e criação de outros animais aquáticos (rãs, jacarés e outros). A introdução desta investigação na PPM é fruto de convênio firmado entre o IBGE e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 25 de setembro de 2013. A pesquisa também traz informações sobre os efetivos dos rebanhos bovino, suíno, caprino, ovino, bubalino e equino, galináceos e codornas, quantidade e valor dos produtos de origem animal, como ovos, mel e leite, bem como número de vacas ordenhadas e de ovinos tosquiados para o Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios produtores. A partir desta edição da pesquisa, deixam de ser investigados os efetivos de asininos (jumentos), muares (mulas) e coelhos. Além do total de suínos, a pesquisa passa a divulgar o total de matrizes de suínos (fêmeas destinadas à reprodução).

A variável “galos, frangas, frangos e pintos” foi eliminada, e o total de animais desta espécie passa a ser divulgada em Galináceos. O total de galinhas, destinadas à produção de ovos independente da finalidade, foi mantido. Segundo a PPM, 2.618 municípios apresentaram informações sobre algum dos produtos da aquicultura, em todas as 27 Unidades da Federação. O valor total da produção foi de R$ 3,1 bilhões, sendo 66,1% oriundos da piscicultura e 25,0% da carcinicultura. A produção total da piscicultura brasileira em 2013 foi de 392,5 mil toneladas. A região Centro-Oeste foi a principal produtora, com 26,8% do total (105 mil toneladas). Mato Grosso ficou na liderança estadual, com 19,3% da produção nacional. Em termos municipais, o maior produtor de peixes foi Sorriso (MT), com 21,5 mil toneladas de peixes em 2013, seguido de Jaguaribara (CE), com 14,6 mil toneladas e Nossa Senhora do Livramento (MT), com 14,1 mil toneladas. A espécie mais criada foi a tilápia, respondendo por 43,1% da produção nacional de peixes, seguida pelo tambaqui (22,6%) e pelo grupo tambacu e tambatinga (15,4%). O município de Jaguaribara (CE) foi o maior produtor de tilápia, com 8,6% da produção nacional da espécie. Todas as Unidades da Federação registraram produção de alevinos (formas jovens de peixes, que são medidas em múltiplos de mil unidades) em 2013, totalizando 818,9 mil milheiros. O Paraná foi o estado com maior parcela (26,9%) e com cinco municípios nas dez primeiras posições do ranking municipal. Maringá foi o principal município produtor, com 7,3% do total nacional e 27,2% da produção paranaense. Ceará e Rio Grande do Norte concentram quase 80% da produção nacional de camarões A maior parte do camarão produzido no Brasil é o camarão marinho (Litopenaeus vannamei), cuja produção normalmente se encontra sob a influência de estuários. Ceará e Rio Grande do Norte são historicamente os estados com a maior produção de camarões em cativeiro do Brasil; em 2013, detiveram juntos 78,7% da produção nacional.

O município de Aracati (CE) destacou-se com a produção de 8,1 mil toneladas, correspondendo a 23,9% do total do estado e 12,6% da produção nacional. Santa Catarina é o maior estado produtor de ostras, vieiras e mexilhões A produção de ostras, vieiras e mexilhões, em 2013, concentrou-se em Santa Catarina, que deteve 97,2% da produção nacional. O município de Palhoça foi responsável por 55,7% da produção de Santa Catarina e de 54,1% da produção nacional. Já a produção de sementes de ostras, vieiras e mexilhões, em 2013, ficou concentrada no município de Florianópolis (SC), com 92,5% da produção nacional. Valor da produção dos produtos de origem animal investigados aumenta 14,6% em 2013 Na análise dos principais produtos de origem animal observou-se, no ano de 2013 comparativamente ao ano de 2012, aumentos nas quantidades produzidas de ovos de codorna (20,2%), leite bovino (6,0%), ovos de galinha (4,2%), mel de abelha (4,2%) e lã (0,4%). A exceção ficou com os casulos do bicho-da-seda (-0,8%). Os valores de produção gerados por eles tiveram aumentos significativos no período: 21,0% para o leite; 18,2% para casulos do bicho-da-seda; 18,2% para lã; 11,3% para ovos de galinha; 9,5% para mel de abelha e 2,9% para ovos de codorna. O valor total da produção desses produtos foi de R$ 41,4 bilhões; desse total, o leite representa 78,3% e os ovos de galinha, 20,1%. No Piauí, a produção foi leite foi de 82,542 milhões de linhos, o que gerou um faturamento de R$ 138,737 milhões. A produção de vacas ordenhadas foi de 143.583. Os efetivos animais investigados foram divididos em três grupos de acordo com o porte: animais de grande porte, que incluem os bovinos, bubalinos (búfalos) e equinos; de médio porte (suínos, matrizes de suínos, caprinos e ovinos) e de pequeno porte (galináceos, galinhas e codornas). Entre os animais de grande porte, o efetivo de bubalinos apresentou a maior variação positiva em relação a 2012, com um aumento de 5,6%. O de bovinos manteve-se praticamente estável, registrando variação positiva de 0,2%.

O efetivo de equinos teve queda de 1,0% no comparativo com o ano anterior. Quanto aos animais de médio porte observaram-se aumentos nos efetivos de ovinos (3,0%) e de caprinos (1,5%), enquanto que o efetivo de suínos e de suas matrizes apresentaram reduções de 5,3% e de 1,1% respectivamente. Para os animais de pequeno porte observaram-se aumentos em todos os efetivos: galináceos (0,3%); galinhas (4,0%) e codornas (10,6%). Centro-Oeste concentra um terço dos bovinos do país O efetivo de bovinos em 2013 foi de 211,8 milhões de cabeças, com estabilidade (+0,2%) em relação a 2012. Entre as regiões, o Centro-Oeste teve a maior participação (33,6%), seguido pelo Norte (21,1%) e Sudeste (18,6%). Os maiores efetivos de bovinos em 2013 estavam localizados no Mato Grosso (13,4%), Minas Gerais (11,4%) e em Goiás (10,2%). Em termos nacionais os municípios de São Félix do Xingu (PA), Corumbá e Ribas do Rio Pardo, ambos em Mato Grosso mereceram destaque. Do total do efetivo brasileiro 10,8% correspondia a vacas as quais foram ordenhadas durante o ano de 2013, o mesmo percentual registrado em 2012. O Sudeste do país tinha o maior percentual de vacas ordenhadas (20,6%) do total do efetivo regional. No comparativo do número de vacas ordenhadas houve aumento de 0,7% entre 2012 e 2013. Os estados que apresentaram maior percentual de vacas ordenhadas sobre o efetivo total em 2013 foram: Santa Catarina (27,0%), Rio Grande do Norte (25,3%), Minas Gerais (24,2%), Pernambuco (22,6%), Ceará (21,7%), Bahia (19,2%), Sergipe (19,2%), Rio de Janeiro (18,9%), Espírito Santo e Paraná (18,3% cada um). Isto pode indicar vocação leiteira do rebanho. Destes, somente Ceará e Pernambuco reduziram o número de vacas ordenhadas e também a produção de leite. Produção de leite cresce 6,0% em 2013 e tem aumento de 21,0% no valor Em 2013, foi registrada a produção de 34,3 bilhões de litros de leite, com crescimento de 6,0% na comparação com 2012. O valor de produção foi de R$ 32,4 bilhões, aumento de 21,0% sobre o obtido em 2012.

O preço médio do litro de leite foi de R$ 0,95 em 2013 contra R$ 0,83 em 2012, aumento de 14,1%. A maior média de preços nacional foi registrada no Amapá (R$1,70 o litro) e a menor em Rondônia (R$0,72 o litro). A participação regional da quantidade produzida de leite em 2013 foi de 35,1% no Sudeste; 34,4% no Sul; 14,6% no Centro-Oeste; 10,5% no Nordeste e 5,4% no Norte. Relativamente a 2012 não foram observadas grandes ganhos ou perdas de participações regionalmente. Minas Gerais foi responsável por 27,2% da produção nacional de leite, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,2%), Paraná (12,7%) e Goiás (11,0%). Os municípios de Castro (PR), Morrinhos (GO) e Patos de Minas (MG) foram aqueles que mais produziram leite em 2013. A produtividade média brasileira foi de 1.492 litros de leite/vaca/ano, um crescimento de 5,3% em relação a 2012 (1.417 litros/vaca/ano). O Sul apresentou a maior produtividade nacional, 2.674 litros/vaca/ano, tendo o Rio Grande do Sul registrado a maior produtividade média (2.900 litros/vaca/ano). Na comparação com 2012, o Norte apresentou o maior crescimento na produtividade do leite (28,9%), alavancado pelo crescimento ocorrido em Rondônia, que quase duplicou nesse aspecto, devido à revisão de estimativas da produtividade, além da melhoria do manejo do rebanho. Em 2013, o efetivo de suínos foi estimado em 36,7 milhões de cabeças, 5,3% a menos do que em 2012. A região Sul concentrava 48,8% dos rebanhos, seguida pelo Sudeste, com 18,8%.

Entre as Unidades da Federação, as maiores participações estavam no Rio Grande do Sul (17,2%), Santa Catarina (17,1%) e Paraná (14,5%). Os municípios de Uberlândia (MG), Rio Verde (GO) e Toledo (PR) registraram os maiores efetivos. No comparativo entre os anos de 2012 e 2013, as reduções ocorridas no Sul do país (-6,8%) puxaram a queda nacional. O efetivo de matrizes de suínos em 2013 era de 4,6 milhões de cabeças, 12,6% do inventário total no ano. Em 2013, o efetivo de galináceos foi de 1,3 bilhão de cabeças, 0,3% a mais do que em 2012, com maior concentração nas regiões Sul (46,3%) e Sudeste (29,7%). Os principais estados produtores foram Paraná (22,1%), São Paulo (17,3%) e Santa Catarina (12,3%). Entre os municípios, as maiores participações foram de Bastos (SP), Uberlândia (MG), Amparo (SP) e Pará de Minas (MG). O efetivo de galinhas correspondia a 17,8% do total de galináceos, somando 221,9 milhões de cabeças, com 35,8% no Sudeste e 28,5% no Sul. São Paulo era o estado com o maior número de animais (21,3%), seguido por Paraná (11,0%) e por Minas Gerais (9,6%). Entre os municípios, destacaram-se Bastos (SP), Santa Maria do Jetibá (ES) e Itanhandu (MG). Comparando-se com 2012, houve aumento de 4,0% no efetivo de galinhas no país.

http://www.meionorte.com/blogs/efremribeiro/apos-tres-anos-de-seca-piaui-aumenta-seus-rebanhos-de-gado-cabras-e-ovelhas-309448

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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