#Após seis meses de altas sucessivas, preço do leite estabiliza em Santa Catarina

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O preço pago aos produtores pelas indústrias lácteas na aquisição de leite estabilizou depois de seis meses de altas sucessivas, que incrementaram a renda das famí­lias rurais em Santa Catarina. Os valores de referíªncia dessa matéria-prima, projetados para este míªs de setembro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), recuaram 0,5%.

“O recuo é muito pequeno e, na prática, significa que os preços estabilizaram”, explica o vice-presidente do Conseleite e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, reiterando que a produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuárias de Santa Catarina. Acrescenta que “a diminuição da produção nacional e o forte consumo no mercado doméstico contribuí­ram para essa estabilidade”.

De acordo com projeção do Conseleite, o valor de referíªncia para o leite-padrão baixou 0,5%, neste míªs, para R$ 0,9202 o litro. Mesmo assim, o ganho continua muito bom para o produtor, assinala Nelton, enfatizando que, neste momento, a atividade leiteira é a principal, do agronegócio catarinense, a irrigar o campo com recursos financeiros superiores a 180 milhões de reais por míªs.

Nelton explica que o preço do leite está aquecido em todo o mundo e não só no Brasil. Por isso, o produto importado de qualquer mercado – Argentina, Uruguai, Nova Zelí¢ndia, Austrália, Europa etc – chega ao Brasil com preço igual ou acima do produto nacional. O vice-presidente do Conseleite observa que, apesar das importações de leite do Uruguai e da Argentina, que inundam o mercado brasileiro, os preços praticados pelos Laticí­nios na compra da matéria-prima continuam elevados.

Na segunda quinzena de outubro, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de setembro e a nova projeção para o míªs seguinte. Embora tenha esses valores como referíªncia negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços superiores. As indústrias de processamento de leite estão pagando pela qualidade, o que representa até 15% a mais nos ganhos do pecuarista. Por isso, o produto acima do padrão tem maior valor de referíªncia, ou seja, de R$ 1,0582.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,2 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal í s famí­lias rurais e contribui para o controle do íªxodo rural. O oeste catarinense responde por 73% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 6 milhões de litros/dia.
http://www.adjorisc.com.br/economia/apos-seis-meses-de-altas-sucessivas-preco-do-leite-estabiliza-em-santa-catarina-1.1352275#.UkV4fRC2Zq0

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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