Índia processa Nestlé em US$99 mi após problemas com macarrão

O governo da Índia entrou com uma ação contra a unidade indiana da companhia alimentícia suíça Nestlé, buscando 6,4 bilhões de rúpias (99 milhões de dólares) por danos em nome dos consumidores após a pior crise de alimentos industrializados no país em uma década.
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O governo da Índia entrou com uma ação contra a unidade indiana da companhia alimentícia suíça Nestlé, buscando 6,4 bilhões de rúpias (99 milhões de dólares) por danos em nome dos consumidores após a pior crise de alimentos industrializados no país em uma década.

A Nestlé, primeira empresa estrangeira a encarar um processo desse tipo no país, está enfrentando sua pior crise de relações públicas na Índia, após reguladores de segurança alimentar informarem terem encontrado excesso de chumbo no popular macarrão Maggi, resultado contestado pela companhia.

A ação legal do governo, que cita práticas de comércio desleais, venda de mercadorias avariadas e sem aprovação, foi enviada à comissão nacional de resolução de disputas do consumidor, um corpo quase judicial cujas resoluções são legalmente amparadas.

«O departamento ficou preocupado com o fato de o macarrão Maggi ser largamente consumido por crianças e os anúncios da Nestlé terem como objetivo popularizar o Maggi entre as crianças», disse uma autoridade do governo no ministério da Alimentação.

O macarrão instantâneo Maggi é muito popular na Índia como uma refeição barata e prática, consumida por crianças em idade escolar e funcionários de escritórios, e estavam disponíveis em diversos estabelecimentos. Eles foram retirados de circulação pela Nestlé em junho, após a crise vir à tona.

Um porta-voz da Nestlé na Índia disse que a companhia ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre o processo governamental. «Poderemos dar explicações substanciais após recebermos os documentos oficiais», disse.

http://noticias.r7.com/economia/india-processa-nestle-em-us99-mi-apos-problemas-com-macarrao-12082015

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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