#Negociações transatlí¢nticas poderão beneficiar exportações de lácteos dos EUA í  EU

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

A Federação Nacional de Produtores de Leite dos Estados Unidos (NMPF) e o Conselho de Exportações de Lácteos do paí­s (USDEC) ficaram satisfeitos com o anúncio feito na semana passada de que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) começarão a fazer negociações comerciais. Os EUA e o bloco europeu disseram que a Parceria Transatlí¢ntica Comercial e de Investimento deverá ser um acordo amplo, envolvendo uma série de comércios bilaterais e questões de investimentos, incluindo questões de regulamentação.

“A NMPF acredita que existe um potencial considerável para maiores exportações de lácteos dos Estados Unidos í  UE se o acordo Transatlí¢ntico efetivamente abordar não somente questões de acesso ao mercado, mas também, muitas barreiras não tarifárias que tem tornado desafiador para os Estados Unidos progredir mais no mercado de lácteos europeu”, disse o presidente e diretor executivo da NMPF, Jerry Kozak.

“A indústria de lácteos dos Estados Unidos é agora um importante exportador globalmente. Apesar desse fato e do grande tamanho do mercado europeu de lácteos, as exportações de lácteos dos Estados Unidos í  UE foram baixas, totalizando somente US$ 88 milhões no ano passado”, disse o presidente da USDEC, Tom Suber. “Isso não é porque não podemos competir, mas por causa de muitas tarifas e obstáculos de regulamentação que nossos exportadores enfrentam para entrar na UE”.

“A UE atualmente tem um superávit comercial de lácteos com os Estados Unidos de US$ 1,2 bilhão. Isso em um perí­odo em que os Estados Unidos estão exportando US$ 5,2 bilhões em produtos lácteos em todo o mundo. Acreditamos que o acordo Transatlí¢ntico pode ajudar muito a direcionar um comércio de lácteos mais recí­proco entre Estados Unidos e UE”.

As organizações americanas disseram que as exportações de lácteos í  UE são prejudicadas por tarifas, bem como por barreiras, como requerimentos não relacionados í  segurança alimentar referentes aos limites de contagem de células somáticas (CCS) para produtos importados, barreiras ao uso de nomes genéricos de alimentos, entre outros requerimentos. Como resultado, as vendas de lácteos dos Estados Unidos no ano passado para todos os 27 estados membros da UE, que possuem mais de 500 milhões de pessoas, mal superou as vendas para Cingapura, um paí­s bem conhecido por seu compromisso com o livre comércio e que contém somente pouco mais de 5 milhões de pessoas.

A NMPF e a USDEC também reiteraram a necessidade de garantir que qualquer discussão sobre o uso de nomes comuns e indicações geográficas (GIs) seja voltada a remover os esforços da UE erigir barreiras ao comércio contra os produtos dos Estados Unidos através de concessão de GIs a muitos nomes comuns de alimentos.

“Os fabricantes de queijos dos Estados Unidos já são impedidos de vender queijos Parmesão e Feta feitos no paí­s í  UE e estão enfrentando a proliferação de restrições contra nosso uso desses termos e em outros mercados em todo o mundo”, disse Suber. “Conceder um monopólio a um grupo de produtores para um único uso de um nome genérico é uma barreira í  competição e não pode ser aceita mais pelos Estados Unidos – seja em outros mercados ou na UE”.

Ambas as organizações pretendem trabalhar de perto com o Governo dos Estados Unidos í  medida que as negociações do acordo Transatlí¢ntico progridem.

A reportagem é do TheCattleSite

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas