Chile – Importações crescem 61,8% no primeiro semestre

Leite/Chile – As importações de produtos lácteos no primeiro semestre de 2017 em comparação com igual período de 2016 cresceram em volume (litros equivalentes) 61,8%, e em valor (dólares) aumento de 75,1%, totalizando US$ 174,1 milhões.
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Leite/Chile – As importações de produtos lácteos no primeiro semestre de 2017 em comparação com igual período de 2016 cresceram em volume (litros equivalentes) 61,8%, e em valor (dólares) aumento de 75,1%, totalizando US$ 174,1 milhões.
No total, foram internalizados no país 414,2 milhões de litros equivalentes leite, o correspondente a 43,8% da captação nacional de leite no primeiro semestre de 2017, que totalizou 940,8 milhões de litros. As exportações, por sua vez, caíram 4,5%, chegando a 180,2 milhões de litros. Em valor subiram 20,1%, totalizando US$ 110,1 milhões.
Para a Federação dos Produtores de Leite do Chile (Fedeleche) os dados de importação de produtos lácteos são preocupantes por seu efeito na atividade leiteira local, considerando que há um significativo recuo da demanda por matéria prima, cuja dinâmica produtiva encontra-se estagnado, criando um cenário onde as importações ganham terreno sobre as exportações. O presidente da Fedeleche, Rodrigo Lavín, lembra que o setor primário da cadeia láctea vem saindo de anos adversos diante de uma seca severa, queda dos preços. O aumento das importações de lácteos pode impactar, negativamente, nas condições dos produtores de leite. “Um terceiro ano com anúncio de baixa seria o fim para muitos pequenos e médios produtores”, assegura o presidente da agremiação, que também vê “pressão” sobre a disponibilidade leite no mercado interno como consequência dessa situação. “A disponibilidade de leite este ano no mercado interno foi consistentemente superior em relação ao ano anterior”, alerta.
Comportamento do mercado
Em termos de valor, dentros dos principais produtos importados sobressai o queijo gouda, produto que responde por 29,1% do valor das importações, enquanto que o volume em relação ao ano passado é de 198,7%, variação que preocupa os produtores. Outros produtos também tiveram incrementos nos valores das importações, o leite em pó integral (10,5%), e o leite em pó desnatado (10,2%). Essas categorias tiveram incrementos em volumes de 152,6%, e 40,5%, respectivamente, em relação a 2016. Também em valor, os principais países de origem das importações foram a Nova Zelândia, participando com 27,3%, Estados Unidos com 20,9%, e Argentina com 12,9%. O volume importado desses países, em relação ao ano anterior cresceram 163,7%, 40,7%, e 9,9%, respectivamente. As empresas que mais importaram no período foram a Prolesur e Nestlé, com 26,6% e 11,9% de participação no valor pago. Em matéria de exportações, os principais destinos foram: Estados Unidos, México, e Peru, com os seguintes valores: 25,8%, 11,9%, e 10,6%. As empresas que mais exportaram foram a Nestlé, Colún, e Prolesur, responsáveis por 60,6%, 18,3%, e 12,7%, dos valores faturados, respectivamente. Os produtos lácteos mais exportados no primeiro semestre foram, Preparados infantis, Leite condensado, e Queijo Gouda, mercadorias com participações em termos de valor de 29,4%, 23,5%, e 10,6%, respectivamente.
 
Balança comercial
A balança comercial de lácteos no primeiro semestre de 2017 mostra importações de 232,4 milhões de litros em equivalentes leite a mais que o que foi exportado, consolidando a tendência negativa observada no déficit comercial negativo que já atinge 28 meses consecutivos, transformando o Chile em um importador líquido de leite.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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