Veja as cidades onde sobram vagas e falta mão de obra para trabalhar em MSDemanda por cursos

A agropecuária tecnicizada, definição para a modernização que vem sendo implementada nesses setores, está criando campos de trabalho com alta demanda, mas uma carência grande de profissional.
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Resultado dessa situação é que as vagas que surgem para trabalhar no campo não estão sendo preenchidas. A conclusão que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) chegou é que quanto mais tecnologia exigida, maior a carência por mão de obra.

O Senar é um dos principais órgãos que capacita pessoal para trabalhar na zona rural. Somente ano passado foram 40 mil pessoas que que passaram pela sala de aula da entidade.

Para 2016, pretende-se criar 2,6 mil cursos técnicos, além de outros 1 mil de promoção social (como relacionamento interpessoal) e ampliar o número de pessoas capacitadas para 50 mil, se comparado com dados de 2015.

«Há um cenário de crescimento, mas hoje há alguns empecilhos. As pessoas não estão acostumadas à vida no campo. Quem se qualificar para trabalhar na zona rural vai conseguir emprego», analisou o superintendente do Senar-MS, Rogério Beretta.

ONDE ESTÁ O EMPREGO

Com base na demanda por cursos que empresas agropecuárias exigiriam do Senar, a entidade identificou que Maracaju, Dourados, Bela Vista e Antônio João são as cidades onde mais se tem exigido para contratar profissionais.

Em Maracaju, a demanda tem sido para as áreas de soja e milho.

Dourados depende de profissionais para trabalhar com cana de açúcar, soja e milho.

Bela Vista tem a necessidade de encontrar pessoal técnico para atuar na pecuária de corte e de leite.

Antônio João apresenta mais carência na horticultura, na plantação de tomate, e para as pecuárias de corte e leite.

O QUE MAIS SE BUSCA

Os cursos do Senar são montados com base na demanda das empresas agropecuárias e, em 2015, três áreas foram as mais requisitadas.

Normas regulamentares: exigem conhecimento do proprietário da fazenda, do gerente e demais funcionários para que as licenças dos produtos sejam garantidas. «Qualquer erro em uma das etapas de produção compromete a situação», apontou Rogério.

Inclusão digital: passou a ser outra demanda muito exigida. Sistemas computadorizados, controles por meio de planilhas eletrônicas que exigem uso de GPS, internet e certo conhecimento de informática são necessários mesmo para o peão que cuida do gado no pasto.

Administração e gestão: a experiência para conduzir uma empresa na área de pecuária ou agricultura é muito válida. Atualmente há também técnicas para dinamizar o negócio. Essa área é uma das que apresentam mais carência.

PRÓS E CONTRAS

O trabalho na zona rual está com carência de mão de obra não só porque falta profissionais, mas também pelo fato de que nem todo mundo aceita morar fora da cidade.

O superintendente do Senar-MS, Rogério Beretta, avalia que a qualidade de vida em morar no campo ou mesmo em municípios pequenos deve ser considerado. Os salários também são atrativos e, muitas vezes, o custo de moradia e alimentação acaba sendo fornecido nas fazendas.

Ele destaca que existem desvantagens e entre as que mais pesam é a de viver longe de grandes centros, que oferecem estruturas como variedade de restaurantes e locais para entretenimento.

PREPARAÇÃO E TRABALHO

Os cursos oferecidos para capacitação servem também para se criar rede de contatos. Quem quer concorrer a uma vaga pode procurar os sindicatos rurais das cidades com maior demanda. Uma lista das entidades pode ser encontrada neste link.

Procurar empresas de recrutamento e seleção faz parte do caminho a ser percorrido por quem pretende ocupar uma posição. Neste site há opções e neste outro link, do Site Nacional de Empregos, existem mais vagas. Uma terceira página com oportunidades pode se acessada aqui.

No Senar-MS​, há uma lista de cursos e aprimoramento para quem busca se inserir no mercado de trabalho do agronegócio.

Fonte: Correio do Estado

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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